A 58ª edição do Festival Folclórico de Parintins, no Amazonas, caminha para se tornar a maior da história do evento, segundo projeções do Ministério do Turismo. Com apresentações dos bois-bumbás Caprichoso e Garantido no icônico Bumbódromo — que tem capacidade para 25,5 mil espectadores —, o festival já atraiu milhares de visitantes e se firma como uma das maiores vitrines do turismo cultural do Brasil.
Durante a segunda noite do evento, o ministro do Turismo, Celso Sabino, recebeu autoridades como o presidente do Senado, Davi Alcolumbre, o presidente da Câmara, Hugo Mota, e os deputados federais Murillo Gouvea (RJ), Amon Mandel e Fausto Santos Jr (AM), além do senador Eduardo Braga (AM). A presença institucional marca o reconhecimento do governo federal à importância estratégica do festival.
Desde 2023, o Ministério do Turismo apoia o evento com repasses de R$ 10 milhões, sendo R$ 5 milhões para cada boi, como forma de valorizar as manifestações populares e fomentar a cadeia produtiva do turismo local. Para o ministro Sabino, o festival tem força para projetar internacionalmente uma imagem de Brasil sustentável e rico em diversidade cultural. “Estar em Parintins é ver, de maneira clara e incontestável, o poder que a cultura tem para impulsionar o turismo. Este é um espetáculo que transcende a floresta e alcança o mundo com sua beleza e originalidade”, afirmou.
Com shows noturnos que misturam teatro, dança, alegorias monumentais e música regional, o Festival de Parintins não apenas celebra a identidade amazônica como também movimenta a economia local. Hotéis, bares, restaurantes, agências de receptivo e serviços de transporte experimentam alta demanda, impulsionando a geração de renda e emprego temporário.
Segundo dados da Associação Brasileira dos Promotores de Eventos (Abrape), o segmento de eventos deve movimentar R$ 141,1 bilhões em 2025, alta de 8,4% em relação ao ano anterior. O Festival de Parintins é parte importante dessa engrenagem, posicionando o Norte do Brasil como destino viável para grandes celebrações com apelo cultural e turístico.
Além do impacto econômico, o festival também representa uma poderosa ferramenta de preservação e valorização da cultura dos povos da floresta, com narrativas indígenas e ribeirinhas sendo transmitidas para o grande público por meio das apresentações artísticas dos bois-bumbás. O evento também tem sido palco de debates sobre sustentabilidade, educação e inovação social na região amazônica.
A expectativa é que a edição de 2025 supere todas as anteriores em público, visibilidade e movimentação financeira, consolidando Parintins como referência de turismo de experiência e autenticidade no Brasil e no mundo.
