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Kamilla Alves
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Celso Sabino é expulso do União Brasil após permanecer no governo

Partido alegou descumprimento de decisão interna que determinava saída de filiados de cargos federais até setembro

Celso Sabino, ministro do Turismo, foi expulso do União Brasil após decisão da Comissão Executiva Nacional da sigla, anunciada nesta segunda-feira (8). A legenda afirmou que a medida decorre do fato de o ministro não ter deixado o cargo no governo federal, contrariando orientação divulgada em setembro, voltada a todos os filiados em preparação para o calendário eleitoral de 2026.

No comunicado, o partido classificou a permanência de Sabino no Ministério do Turismo como “atitude contrária a uma determinação do partido anunciada em setembro”. Na ocasião, o União Brasil havia informado que o não afastamento seria considerado infração disciplinar.

Reação do ministro e impactos políticos

Deputado federal licenciado pelo Pará, Sabino mantém atuação ativa no governo, inclusive à frente das agendas da COP30 em Belém, no último mês. Nas redes sociais, reagiu à decisão ao afirmar que “sai com a cabeça erguida” e que se considera “injustiçado”. Ele avaliou a expulsão como “equivocada e injusta”, afirmando que sua continuidade no cargo se deu por entender que “fez a coisa certa” e que estava “continuar ajudando o Pará”.

O ministro também reforçou sua movimentação como pré-candidato ao Senado e destacou que sua atuação no governo esteve alinhada aos interesses do estado. Em suas palavras, o encerramento de seu vínculo partidário marca “um ciclo”, mas não altera seu posicionamento político nem sua agenda nacional no Turismo.

A decisão do União Brasil também envolve intervenção no Diretório Estadual do Pará, que passa a ser comandado por uma Comissão Executiva Interventora. Embora o partido tenha reafirmado que a orientação dada em setembro visava organizar internamente a legenda para 2026, a repercussão expõe um novo capítulo das movimentações políticas que antecedem o próximo ciclo eleitoral.

Para o setor de Turismo, a saída de Sabino do partido não altera, por ora, o comando da Pasta. O ministro segue à frente do Ministério e mantém as entregas previstas, especialmente em torno das ações estruturantes da COP30 e da agenda de financiamento e ordenamento turístico nacional.

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