Por: Antonio Euryco
Neste domingo, o governo uruguaio deu seqüência aos preparativos das reformas legislativos que permitirão decidir a crise da Pluna, com sua liquidação judicial e possível formação de uma nova empresa aérea. A Pluna S A é uma sociedade anônima criada para a privatização efetuada nos anos noventa, com a dissolução da Primeiras Líneas Uruguayas de Navegação Aérea, sociedade autônoma propriedade do conjunto acionário da empresa.
Foi assim que ela estabeleceu a licitação internacional permitindo ser controlada por investidores estrangeiros. Agora, tentando voar contra o tempo, assessores jurídicos e os técnicos dos ministérios uruguaios do Transporte e Economia, preparam o texto do anteprojeto de lei que deverá ser aprovado nesta segunda pelo Conselho de Ministros liderado pelo presidente Jose Mujica.
O governo administrou a Pluna desde junho, quando o fundo Leadgate – que possuía 75% da companhia – e liderado pelo empresário argentino Matias Campiani, retirou-se do comando da companhia, após negativa em sua capitalização. O executivo do Uruguai procursou sem sucesso um novo sócio empresarial, ou mesmo companhia aérea, que se interessasse pelo negócio, mas o complexo de dívidas e condições negativas, levou à decisão de suspensão e em seguida a paralização completa. A Pluna está hà quase uma semana com a frota no chão e os 900 trabalhadores em total incerteza.
Neste final de semana, o aeroporto internacional de Carrasco mudou o cenário que deveria ser o normal, com o inicio da movimentação pelo inicio das férias de inverno. Com o cancelamento de voos da Pluna, o tráfego ficou restrito a operações das brasileiras TAM e GOL, da Aerolineas Argentinas e da BQB (Buquebus).
AE