
A Gol anunciou ontem (11) a suspensão das suas operações comerciais com o Boeing 737-800 Max. O período não tem prazo determinado – e nem foi confirmado como definitivo. A companhia brasileira, contudo, não é a única a endossar a postura da Ethiopian Airlines, que no último final de semana esteve envolvida em um acidente que fatalizou 157 pessoas.
Entre outras companhias que confirmaram a suspensão do B737-800 Max estão, por exemplo, a FlyDubai (Emirados Árabes Unidos), Comair (África do Sul), Copa Airlines (Panamá), Jet Airways (Índia), Royal Air Maroc (Marrocos), Icelandair (Islândia), Norwegian (Noruega) e Turkish Airlines (Turquia). Na América Latina, a Aeromexico e a Aerolineas Argentinas comunicaram a mesma postura.
Mas a decisão não ficou restrita apenas às companhias aéreas. Nesta terça-feira, a Autoridade britânica da Aviação Civil (CAA) anunciou a suspensão das operações da aeronave no espaço aéreo do Reino Unido. Ontem, aliás, o governo chinês adotou uma posição semelhante. Junto a eles, outros países, como Alemanha, Austrália, Canadá, Cingapura, Coreia do Sul, França, Irlanda, Indonésia e Ilhas Cayman, seguem pelo mesmo caminho.
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“A segurança é a prioridade número um da Boeing e temos total confiança no 737 Max. Entendemos, contudo, que as agências reguladoras e os clientes tomaram decisões que acreditam serem mais apropriadas para seus mercados domésticos”, afirma a fabricante em comunicado.
É importante destacar que, ao todo, existem 387 aeronaves B737 Max em todo o mundo. No Brasil, a Gol é responsável por sete delas. De maneira geral, à companhia brasileira, o modelo opera em rotas aos Estados Unidos, Caribe e países da América do Sul.
Modificação de software
Em comunicado, a Boeing lamentou o acidente na Etiópia. A fabricante informou que uma equipe técnica se deslocará até o local para prestar a assistência técnica. Além disso, sob do Departamento de Investigação de Acidentes da Etiópia e do National Transportation Safety Board dos Estados Unidos, auxiliará a avaliar a causa do acidente.
Apesar disso, a Agência Federal de Aviação (FAA) solicitou que a empresa faça modificações no software e sistema de controle. A reestruturação, aliás, deverá ocorrer nos modelos 737 Max 8 e 737 Max 9. A FAA, assim, afirma que até o mês de abril a fabricante deverá adotar o aprimoramento.
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