Por: Antonio Euryco
Enquanto as brasileiras Azul e GOL realizavam apresentações voltadas para a realização da Conferência Mundial na Rio+20, a KLM aproveitou o evento e efetuou o mais longo voo da história movido a biocombustível, com o KL705 que decolou do aeroporto Amsterdam-Schipol, na Holanda, com destino ao Rio de Janeiro. A aeronave, um Boeing 777-200 foi abastecida parcialmente com combustível sustentável feito de óleo de cozinha usado. Entre os passageiros do voo, está o Secretário de Estado de Infra-estrutura e Meio Ambiente da Holanda, ministro Joop Atsma.
Depois de realizar o primeiro voo comercial movido a biocombustíveis, em junho do ano passado, a empresa holandesa avançou em sua política de utilização de energias renováveis. A empresa vem trabalhando em parceria com o organização não-governamental World Wide Fund for Nature – Holanda (WWF-NL) desde 2007 e é a primeira companhia aérea a desenvolver um Programa de Biocombustíveis, por meio da SkyNRG – a líder mundial no mercado de querosene sustentável, fornecendo para mais de 15 companhias aéreas em todo o mundo.
O Programa foi lançado na manhã de hoje, em uma cerimônia no Aeroporto de Amsterdam-Schipol, e vai permitir às companhias aéreas operar parte de seus voos com biocombustível sustentável, estimulando assim o desenvolvimento desse tipo de energia limpa. O biocombustível utilizado hoje pela empresa – preparado a partir do óleo de cozinha usado – atende às mesmas especificações técnicas do combustível fóssil tradicional, sem que seja necessário realizar qualquer ajuste nos motores ou na infraestrutura das aeronaves.
Por sete anos consecutivos, a KLM, juntamente com a Air France, tem sido líder no setor da aviação do Índice de Sustentabilidade Dow Jones.
AE