A companhia aérea Lufthansa divulgou recentemente os seus resultados, apontando uma receita de 16,8 bilhões de euros no ano fiscal de 2021, um crescimento de 24% com relação a 2020. Além disso, aponta a empresa, mais de dois terços das perdas operacionais foram cortadas no ano passado.

O grupo sofreu perdas operacionais avaliadas em € 2,3 bilhões em 2021, comparado a € 5,5 bilhões em 2020. Também houve um acréscimo de 29% na quantidade de passageiros, passando para 47 milhões de clientes atendidos no ano passado.

“Aproveitamos o ano passado para fortalecer significativamente nosso balanço. Nossa liquidez está mais que o dobro do nível pré-pandemia. Isso, combinado com nossas economias de custos estruturais, nos dá uma base financeira muito boa para expandir ainda mais nossa forte posição no mercado”, comentou Remco Steenbergen, CFO da companhia aérea.

“Mesmo nos dois anos mais financeiramente desafiadores da nossa história, em que cortes dolorosos foram inevitáveis, agimos de forma socialmente responsável e garantimos de forma sustentável 105.000 empregos no Grupo Lufthansa”, adicionou Carsten Spohr, CEO da Lufthansa.

A empresa projeta para o verão de 2022 uma expectativa de preencher 85% dos assentos de níveis pré-pandêmicos, com 70% do volume para o ano todo, além de um aumento para 95% de vendas em passagens de rotas de curtas e médias distâncias.

Por fim, o grupo afirmou que a venda de passagens nos períodos de verão e da Páscoa quase alcançaram os níveis de 2019, com uma alta demanda por destinos como os EUA e o Mediterrâneo.

“Estamos muito certos de que o tráfego aéreo experimentará um forte aumento este ano. Nossa estratégia de expansão do segmento de viagens privadas tem sido bem sucedida e está dando frutos. A demanda reprimida por viagens de lazer e negócios já era significativamente perceptível em 2021 – e essa tendência deve se intensificar em 2022″, concluiu Spohr.