Enquanto a United Airlines planejava uma retomada robusta dos níveis em 2022, a pandemia da covid-19 tinha outros planos. A situação vivida pelo mundo no final do ano passado, com a variante Ômicron se espalhando rapidamente, fez com que a recuperação dos índices de 2019 fosse postergada. Em números, portanto, a retração líquida da companhia foi de 2 bilhões de dólares em 2021.
Somente no último trimestre do ano em questão, quando a Ômicron começava a aparecer ao redor do globo, o prejuízo líquido da United chegou a 600 milhões de dólares. As receitas no mesmo período caíram 25% frente os últimos três meses de 2019, ficando em 8,2 bilhões de dólares.
Entre os pontos principais que explicam o estrago da variantes aos números, é possível citar dois. O primeiro é a diminuição e cancelamento de reservas para voos de janeiro e fevereiro, enquanto o segundo condiz com a tripulação contaminada com a covid-19, causando problemas operacionais à United.
Com todos os índices, então, demonstrando o impacto nos resultados da aérea, a expectativa para o primeiro trimestre deste ano é também negativa. De acordo com a United, a queda esperada nas receitas fica em torno de 20% e 25% que ante igual recorte em 2019.
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