A Dolce by Wyndham chegou ao Brasil. A bandeira, a sétima da rede no mercado brasileiro, estreia na América Latina, nesta terça-feira (21), com a conversão do Ouro Minas Hotel, em Belo Horizonte, trazendo o conceito de eventos e convenções all-inclusive, no qual os organizadores pagam o valor final que inclui a sala de reunião, alimentos e bebidas e a hospedagem dos participantes.
A novidade, presente em em 20 hotéis em dez países, dentre eles Alemanha, Canadá, Espanha, Estados Unidos, Portugal e, mais recentemente, Vietnã, visa captar o “novo” hóspede bleisure (negócios com lazer), quebrando a sazonalidade dos hotéis.
A propriedade mineira, que passou por um soft-rebranding, passando a se chamar Ouro Minas Hotel Dolce By Wyndham, iniciou um processo de reformas que deve ser concluída ao longo de dois anos, em um investimento em torno de R$ 13 milhões. Porém, os espaços para eventos e convenções com o modal all-inclusive, que é opcional, já estão disponíveis, com novos serviços sendo agregados semanalmente.
“Vivemos um período histórico da hotelaria no qual os hóspedes buscam conveniência e praticidade, que são oferecidos pela Dolce. Escolhemos o Brasil para estrear a marca na América Latina, por termos altas expectativas no potencial do país”, ressaltou Eduardo Del Rio, vice-presidente de Operações para a América Latina e Caribe da Wyndham.
O executivo destacou ainda a análise de 30 cidades brasileiras que podem ter um empreendimento convertido com a bandeira Dolce, com a meta de converter mais dois locais até o fim de 2023 e uma unidade a cada ano ao longo da próxima década.
Dolce by Wyndham: investimento e expansão
A chegada da Dolce by Wyndham marca não só um retrofit dos 301 quartos e espaços de eventos do hotel mineiro, mas também uma resposta da empresa a evolução dos hóspedes, já que o objetivo é tornar o empreendimento em um local tanto de negócios quanto para lazer.
Os esforços da ousada expansão da rede com a nova marca para o Brasil estão sendo liderados por Erica Drumond, proprietária do Ouro Minas Hotel. A executiva salientou que a aposta da bandeira são as adaptações dos encontros corporativos que, apesar de talvez não ocorrerem mais com tanta frequência, serão mais qualificados.
“Apesar de haver mais eventos híbridos, as empresas não querem perder a sua cultura organizacional e vão buscar nas convenções os encontros com os colaborares para fazerem seus planejamentos estratégicos. O Ouro Minas é um protótipo para outras propriedades e cidades que estamos analisando com potencial de conversão, com área de eventos e leitos suficientes para acomodar reuniões e eventos”, apontou.
“O destino que vai receber um Dolce precisa casar com as convenções que são o forte da marca. Não estamos apegados a cidades especificas, mas em locais que tragam essa características de negócios e atendam os padrões estabelecidos”, afirmou Hiram Della Croce, diretor de Operações para Brasil e Bolívia da rede.
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