A Associação Brasileira dos Promotores de Eventos (Abrape), em parceria com outras entidades do setor de Turismo e Eventos lançou, nesta semana, uma campanha de conscientização acerca do relatório atual da Medida Provisória 1147, que transita na Câmara dos Deputados atualmente.

A campanha apoia o Programa Emergencial de Retomada do Setor de Eventos (Perse), que foi instituído pela Lei 14.148 de 03 de maio de 2021. Fruto de ampla construção multipartidária dentro do Poder Legislativo, o êxito do programa consolidou-o como o maior instrumento de recuperação setorial pós-pandemia em execução no país.

A Fundação Dom Cabral realizou um estudo acerca dos impactos da pandemia para o Turismo, no qual foram levantados os resultados obtidos ao longo do primeiro ano de execução do Perse, com especial destaque para os seus efeitos fiscal, econômico e trabalhista. Abaixo, seguem alguns dos resultados:

  • Sobre o efeito fiscal, o Perse além de possibilitar que milhares de empresas seguissem vivas e ativas, contribuindo de maneira significativa nas esferas estaduais e municipais, este programa tem a expectativa de recuperação de mais de R$ 18 bilhões de reais aos cofres públicos através de negociações de dívidas vencidas, considerando-se o período todo de vigência da Lei. Mais de R$595 milhões já foram arrecadados até o momento.
  • Em relação ao efeito do Perse na economia, o PIB brasileiro apresentou, em 2022, alta de 2,9%, impulsionado principalmente pelo crescimento de 11,5% das atividades classificadas como “outros serviços”, que englobam os setores contemplados no Perse. No que se refere a perspectiva trabalhista, os setores de turismo e eventos foram responsáveis por 14,36% dos empregos formais gerados ao longo do ano de 2022, segundo informações do Ministério do Trabalho.
  • Os setores de turismo e eventos demonstram vigor na capacidade de recuperação e geração de empregos. Comparando os anos de 2020 e 2021, observando empregos formais e informais, o setor de turismo e eventos apresentou uma variação positiva de 5,8%, enquanto na economia como um todo houve uma variação de 3,8%, segundo PNAD.