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6% dos custos de um hotel são gastos com energia

A Associação da Indústria Hoteleira afirma que ao menos 6% dos custos totais de um hotel são com energia. Desta forma, a depender da dimensão da estrutura da hospedagem, podem ser investidos dezenas de milhões de reais somente com esse item, possibilitando prejuízos nas contas do negócio e na natureza.

Segundo Giancarlo Tomazin, administrador de empresas e head em Marketing e ESG na startup de diagnóstico e soluções energéticas Lead Energy, “hoteis, em sua essência, possuem diversas instalações que demandam energia. Isso tudo 24 horas por dia, resultando em um alto consumo de energia comparado aos outros setores que funcionam em horários delimitados. Outra coisa que interfere na despesa são os serviços realizados nas hospedarias como lavagem e troca de roupas de cama”.

Ainda que estes números possam ser prejudiciais, uma plataforma de hospedagem famosa divulgou que a projeção de faturamento para o segundo semestre é de 2,45 bilhões de dólares. A notícia, de acordo com Giancarlo, pode representar um perigo para o ecossistema: “O aumento do consumo pode sobrecarregar a infraestrutura e resultar em instabilidades para o próprio hotel como interrupções nos serviços e desperdícios, impactando negativamente as comunidades locais e a biodiversidade”.

Redes hoteleiras já estão investindo em alternativas que otimizem os gastos com recursos energéticos, provocando o aperfeiçoamento da gestão, a sensibilização com o meio ambiente e a economia. Um exemplo claro, foi um hotel da rede Ibis que afirmou ter economizado 90% dos gastos com energia, após a instalação de módulos solares.

Por fim, o especialista aponta quatro motivos para as corporações descartarem o uso de fontes energéticas tradicionais. “O primeiro motivo é a pela redução dos custos operacionais que contribuem para melhorar a lucratividade e competitividade no mercado. O segundo é o retorno comprovado do investimento. Por mais que a migração de fontes demande um investimento inicial, este retornará em pouco tempo. A terceira é pela reputação da companhia. É perceptível que o público está cada vez mais preocupado com instalações sustentáveis e esta iniciativa pode tornar o negócio mais atrativo. E por fim, os benefícios ambientais são impulsionadores poderosos para empresas do setor aprimorarem suas práticas”.


Leia também: ABIH NACIONAL É ATENDIDA E INCLUI HOTELARIA NA REFORMA TRIBUTÁRIA

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