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Aviva fatura R$ 376 milhíµes em semestre recorde

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Foto: Divulgação

Segundo a Organização Mundial do Turismo (OMT), 2023 deve ser o ano em que o turismo voltará a crescer nos níveis pré-pandemia, seguindo a tendência de recuperação dos últimos anos, devendo chegar a cerca de 95% dos resultados de 2019, motivada, principalmente, pelo aquecimento de viagens domésticas e pela demanda reprimida no período. A Aviva, plataforma de entretenimento detentora do parque aquático Hot Park e dos destinos Rio Quente Resorts (GO) e Costa do Sauípe (BA) se destaca registrando, já no primeiro semestre, resultados recordes e projetando passar de R$ 1 bilhão em receita neste ano, um aumento de 39% em relação a 2022.

A receita bruta acumulada no primeiro semestre de 2023 teve alta de 33% em relação ao mesmo período do ano passado, alcançando R$ 376 milhões. O resultado líquido da Aviva teve uma virada importante, passando de um prejuízo de R$ 21 milhões em 2022, ainda sob os efeitos da pandemia para um lucro de R$ 19 milhões. Só nos três primeiros meses do ano, o EBIT (lucro antes dos juros e tributos) já tinha alcançado R$ 55,1 milhões, 62% acima da projeção para o período.

Parte destes bons resultados vêm do timeshare, que contempla o direito de uso de um imóvel turístico por período definido. Não obstante, o Aviva Vacation Club manteve a receita da companhia constante durante a pandemia. Durante todo o ano de 2022, o modelo foi responsável por um faturamento de vendas de R$ 580 milhões. Neste primeiro semestre de 2023, o clube de férias gerou R$ 346 milhões em produtos de fidelização que clientes utilizarão em suas hospedagens nos próximos anos, dependendo da duração de seus contratos, o que representa um crescimento de 45 % em relação ao mesmo período de 2022.

“Durante a pandemia, o Aviva Vacation Club nos manteve gerando uma receita constante e nos ajudando a superar o patamar de 2019 este ano, enquanto o setor projeta um crescimento mais lento”, afirma Alessandro Cunha, CEO da Aviva. “As perdas que a pandemia causou ao setor superam os R$ 160 bilhões e a recuperação levaria cinco anos, de acordo com dados da Fundação Getúlio Vargas (FGV). O timeshare, que é hoje um dos principais motores do turismo, perdeu cerca de 63% em faturamento de 2019 para 2020 e, mesmo assim, foi o que manteve de pé diversas hoteleiras”, completa o executivo.

Não à toa, a empresa planeja novos investimentos para este segmento de “vacation ownership”, retomando o projeto de multipropriedade na Bahia – onde ficava o resort Ala Água da Costa do Sauípe – com entrega prevista para 2025, e o projeto InCasa Residence Club, em Goiás, um condomínio fechado de casas próximo ao Rio Quente Resorts.

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