Até julho deste ano, o Brasil recebeu mais de 3,65 milhões de turistas internacionais. O número é maior do que o registrado durante todo o ano de 2022, quando 3,63 milhões de estrangeiros entraram no país. Os dados foram divulgados nesta terça-feira (29) pelo Ministério do Turismo, Embratur e Polícia Federal. Somente no mês de julho, os destinos turísticos nacionais receberam 375,6 mil visitantes de fora do Brasil.
Celso Sabinocomemorou os números e destacou as ações de todo o governo federal para impulsionar o turismo no Brasil. “Estamos trabalhando incansavelmente para atrair cada vez mais turistas estrangeiros para o nosso país. Temos uma diversidade cultural, natural e gastronômica incomparável, além de um povo acolhedor e hospitaleiro. Estamos preparando ações que visam a melhoria da infraestrutura, segurança, qualificação, promoção e desburocratização para ampliar o turismo internacional em nosso país e, consequentemente, gerar emprego e renda para a nossa população”, conta o ministro do Turismo.
Entre os principais emissores de turistas internacionais para o Brasil se destacam a Argentina (1,38 milhões), os Estados Unidos (382,8 mil), Paraguai (264,5 mil), Chile (260 mil) e Uruguai (223,7 mil). Os estados mais procurados pelos visitantes estrangeiros são: São Paulo (1,2 milhões), Rio Grande do Sul (826 mil), Rio de Janeiro (692,8 mil), Paraná (459,7 mil) e Santa Catarina (212,5 mil).
“São resultados que já refletem o nosso trabalho, seja na ampliação de voos com o destino ao Brasil, são 40% de rotas a mais que no ano passado, como na promoção dos destinos de nosso país nos países que mais mandam turistas para o Brasil. Neste segundo semestre, estamos intensificando nossas ações, com campanhas publicitárias nos EUA, Europa e América Latina, participação em feiras e realização de eventos, e a perspectiva é de acelerar ainda mais a retomada”, disse Marcelo Freixo, presidente da Embratur.
De janeiro a julho, o gasto de turistas internacionais no Brasil ultrapassou a marca de US$ 3.796 bilhões, aproximadamente R$ 18,6 bilhões, de acordo com dados do Banco Central (Bacen), divulgados nesta sexta-feira (25). O valor é o segundo melhor resultado da série histórica, perdendo apenas para o ano de 2014, quando foi realizada a Copa do Mundo no país. Além disso, o gasto acumulado é 3,32% maior do que o montante registrado em 2019, ano pré-pandemia.
Somente em julho, os viajantes vindos de vários cantos do mundo deixaram US$ 567 milhões, o equivalente a mais de R$ 2,77 bilhões. Foi o terceiro melhor resultado do mês na série histórica do Bacen, ficando atrás apenas de julho de 2014 e julho de 2019. Em relação a 2022, o resultado de 2023 foi 45,7% maior do que o mesmo período do ano anterior.
Impulsionado pelas férias escolares, o mês de julho movimentou mais de 8,4 milhões de passageiros pelos aeroportos do país. Foi o que contabilizou o Relatório de Demanda e Oferta da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac). O número é 10,2% maior do que o registrado no mesmo período do ano passado e está apenas 1,3% abaixo do registrado em 2019, ano de pré-pandemia. Entre os voos mais movimentados, a ponte-aérea Rio-São Paulo lidera, seguido por São Paulo-Porto Alegre e São Paulo-Brasília.
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