O espaço-conceito pioneiro da Embratur, a Galeria Visit Brasil em Paris, serviu como palco para o lançamento do escritório da Central Única das Favelas (CUFA) na França. Este evento ocorreu no último sábado, 7 de outubro, com o apoio da Embratur e da Unesco. A missão principal desta nova unidade é organizar a primeira edição do Expo Favela Innovation em Paris, programada para outubro de 2024. Durante o evento, também houve uma oficina relacionada a ervas sagradas e a apresentação do vídeo-manifesto da campanha Salvador Capital Afro.
Marcelo Freixo, presidente da Embratur, destacou a importância de compreender a diversidade como uma solução para diversos problemas, especialmente no que diz respeito ao desenvolvimento socioeconômico. Ele enfatizou o papel crucial do turismo como um meio para promover a compreensão e a colaboração entre comunidades diversas.
Para a diretora da CUFA França, Karina Tavares, a presença da instituição em Paris fomentará o empreendedorismo nas comunidades periféricas francesas. Ela salientou que um dos objetivos da sede francesa é estabelecer parcerias semelhantes às que a CUFA tem no Brasil, atuando como parceira social da Expo Favela Innovation Paris, que é a maior feira de negócios de favela do mundo.
Além disso, no evento, a Embratur apresentou seus destinos de Afroturismo, unindo elementos como gastronomia, música e conhecimento por meio de um Workshop de Folhas Sagradas ministrado por Baba Anderson, da Associação Pipocas em Paris.
Marcelo Freixo explicou que o afroturismo é um dos pilares de atuação da atual gestão da Embratur. Ele ressaltou que o foco não está apenas no passado do Brasil, mas sim no futuro, com a intenção de resgatar experiências, como os quilombos e as comunidades tradicionais, por meio do turismo de base comunitária.
Tania Neres, coordenadora de Afroturismo, Diversidade e Povos Indígenas da Embratur, destacou a parceria em desenvolvimento entre a Embratur e a CUFA Paris, promovendo o afroturismo e a geração de emprego e renda. Ela prevê que a CUFA em Paris despertará o interesse pela cultura brasileira na França, colocando o país como um destino turístico no mercado francês.
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