BRL - Moeda brasileira
EUR
6,36
USD
5,65

Setur-AL explica impacto do crime ambiental da Braskem no turismo de Maceió

O crime ambiental causado pela mineradora Braskem na capital alagoana já afetou milhares de vidas diretamente impactadas pela forçada realocação de imóveis e o iminente colapso de uma das minas. Isso tem trazido prejuízos para outros alagoanos, mesmo que distantes da região afetada. O setor turístico, representado pela Secretaria de Estado do Turismo de Alagoas (Setur-AL) que passa atualmente pela retomada de fôlego do período pós-pandêmico, enfrenta agora outro grande problema: a desinformação.

De acordo com Setur-AL – que recentemente capacitou mais de 250 agentes de viagens em roadshow – o trade turístico da capital, que conta com cerca de 3,5 mil empresas cadastradas no Cadastur, emprega cerca de 20 mil pessoas somente em Maceió (AL). É estimado que outros 60 mil empregos indiretos em atividades que dão suporte ao setor, como agricultores, pequenas indústrias, ambulantes e artesãos alagoanos possam ser prejudicados por uma possível diminuição do fluxo turístico em plena alta temporada.

Para Bárbara Braga, secretária de Estado do Turismo de Alagoas, é necessário lidar com transparência e responsabilidade nesta crise, que é considerada um dos maiores crimes ambientais em curso no mundo. “A prioridade do Governo de Alagoas sempre foi de preservar vidas e por isso toda a área afetada diretamente pelo afundamento do solo foi desabitada. Entendemos a seriedade de todos os problemas causados pela Braskem, mas não podemos criar, em cima dessa situação, uma segunda crise para o estado. Nossa economia é totalmente dependente do setor turístico, que também funciona por aqui como uma grande ferramenta de transformação social, gerando um número enorme de empregos”, ressaltou a secretária.

A titular da Setur-AL destaca ainda que toda a infraestrutura logística da cidade permanece com total segurança para operações. “Temos porto, aeroporto e rodoviárias totalmente seguros, como também, segundo os relatórios da Defesa Civil, rodovias estaduais e federais em pleno funcionamento e sem nenhum risco de desabamento. Nossas rotas turísticas da capital e do interior seguem com total segurança e com total capacidade para atender a demanda, que é estimada para ser a mais alta da história de Alagoas. Precisamos de celeridade na judicialização desta questão para que o Estado possa, de fato, desenvolver políticas públicas para lidar com o problema”, finalizou Bárbara.

Desde 2018, quando as primeiras rachaduras apareceram, os órgãos fiscalizadores municipais, estaduais e federais monitoram a região. O relatório do extenso estudo do Serviço Geológico do Brasil, publicado em 2019, apontou a relação direta entre a extração do sal-gema pela empresa, que causou uma fragilização do solo da área dos bairros Mutange, Bebedouro, Bom Parto, Pinheiro e Farol.

DEIXE UMA RESPOSTA

Por favor digite seu comentário!
Por favor, digite seu nome aqui

MAIS LIDAS

Peru reforça turismo de fronteira com...

a:51:{i:0;O:8:"stdClass":7:{s:2:"id";i:623804;s:5:"title";O:8:"stdClass":1:{s:8:"rendered";s:72:"Fullwidth, vertically aligned headline on right with description on...

MSC Cruzeiros abre vendas para temporada...

Durante a cerimônia de encerramento da temporada 2024/2025, a...

MSC projeta novo itinerário no litoral...

A MSC Cruzeiros tem novos planos traçados temporada 2025/2026:...

Destinos brasileiros disputam Green Destinations Stories...

Destinos brasileiros com iniciativas de turismo sustentável estão concorrendo...

Cruzeiros de expedição contemplam destinos e...

Durante a primeira edição do Cruise360 Brasil, promovido pela...

NEWSLETTER

    AGENDA

    .

    REDES SOCIAIS

    PARCEIROS