A Fecomércio RJ e a Associação Comercial do Rio de Janeiro (ACRJ) manifestaram preocupação com a possibilidade de flexibilização do limite operacional do Aeroporto Santos Dumont. Em nota conjunta, assinada pelos presidentes Antonio Florencio de Queiroz Junior (Fecomércio RJ) e Josier Marques Vilar (ACRJ), as entidades expressaram oposição à iniciativa da Secretaria Nacional de Aviação Civil, que estuda aumentar a capacidade do terminal.

A proposta, que prevê um aumento no número de passageiros de 6,5 milhões para até 8 milhões em novembro de 2024, e para 10 milhões em 2025, foi considerada pelas entidades como um retrocesso para o estado. Elas destacam que o limite atual não é uma medida temporária, mas estrutural, e tem gerado impactos positivos para a economia fluminense, especialmente no setor turístico.

A nota defende que o Rio de Janeiro é uma importante vitrine internacional, tanto para o turismo quanto para os negócios, e que o aumento da operação do Santos Dumont pode prejudicar a economia local ao enfraquecer as operações de carga aérea e outros setores comerciais. Além disso, a medida pode desviar investimentos e operações para outros aeroportos, como o Galeão, que possui maior capacidade de expansão e infraestrutura.

As entidades solicitaram a suspensão dos trâmites que visam a flexibilização do aeroporto, defendendo a manutenção das restrições atuais para garantir o equilíbrio econômico e evitar possíveis prejuízos ao comércio e turismo do estado.