A Fundação Europamundo, em parceria com o Rotary Club Madri Corporate, está celebrando a significativa participação de brasileiros no concurso “Luzes na Escuridão”, que premia a criatividade de pacientes, familiares e profissionais da área de saúde mental. A iniciativa, criada pelo projeto BELO, tem como objetivo promover a interação emocional através da arte e gerar empatia sobre o tema. “Expor a obra dessas pessoas foi a forma que encontramos de promover a interação com as emoções para criar elos de empatia”, explicou Luis Garcia, fundador da Europamundo e idealizador da iniciativa.

Com 42,81% de participação brasileira entre os 605 inscritos no concurso, o Brasil conquistou o primeiro lugar entre 14 nações concorrentes da Fundação Europamundo. O país também ficou em segundo lugar em número de inscrições, representando 37,65% das obras submetidas, logo atrás da Espanha, que obteve 44,81%. “Há uma diferença entre o número de participantes e o número de inscrições, porque cada participante poderia se inscrever em mais de uma categoria”, esclarece Marina Leal, líder do projeto BELO no Brasil.

Marina Leal, líder do projeto BELO no Brasil (Foto: Divulgação)

O concurso, que distribui 27 prêmios em dinheiro, possui nove categorias abrangendo formatos como textos, imagens (pinturas, desenhos, vídeos), criações musicais e conteúdos para redes sociais. Até obras geradas por inteligência artificial foram aceitas. Os vencedores serão anunciados em 10 de outubro, Dia Mundial da Saúde Mental, em um evento realizado no Espaço ALL IN ONE do CaixaBank, em Madri. A cerimônia, transmitida ao vivo pelas redes sociais do projeto BELO, espera alcançar cerca de mil espectadores online.

A ocasião contará com uma mostra das obras vencedoras e depoimentos de voluntários, além do destaque para o Núcleo de Apoio à Saúde Mental do Rotary Distrito 4730, que reúne 95 Rotary Clubs brasileiros. O evento também marcará dois lançamentos: um museu virtual no Metaverso e uma galeria interativa no site do projeto, ambos dedicados a preservar e divulgar as obras e depoimentos dos participantes.

Segundo Marina, a primeira edição superou as expectativas, e o projeto será expandido para outros países em 2025. “Mais do que uma entrega de prêmios, a cerimônia é a celebração da coragem de muitos em expor suas emoções, dificuldades e superações em relação à saúde mental”, conclui.