A Azul Linhas Aéreas, eleita novamente pela Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) como a companhia aérea mais sustentável do Brasil, segue comprometida com a liderança nas pautas de transição energética e descarbonização do setor de aviação. A participação da Azul na cerimônia de sanção da Lei 528/2020, conhecida como Lei do Combustível do Futuro, destaca o papel da empresa na promoção do uso de combustível sustentável de aviação (SAF) no Brasil. A nova legislação visa acelerar a produção e a implantação do SAF no país.

Além de sua participação na cerimônia de sanção da Lei sobre o Comustível do Futuro, a Azul anunciou que suas metas de longo prazo para alcançar a neutralidade climática até 2045 foram oficialmente aprovadas pela Science Based Targets Initiative (SBTi), uma iniciativa do Pacto Global da ONU que valida mundialmente os planos de redução de emissões de carbono das organizações. Com isso, a Azul se torna a primeira companhia aérea do mundo a ter suas metas de Net Zero aprovadas pela ONU.

John Rodgerson, CEO da Azul, destacou a importância desse reconhecimento. “Para cumprir nosso plano de Net Zero até 2045, cinco anos antes do previsto pelo setor, já investimos em diversas iniciativas que colaboram com a eficiência no uso de querosene, a redução das emissões de CO2 e o fomento da produção do SAF no Brasil. A Azul quer ser a melhor companhia do mundo, e a melhor para o mundo.”

Liderança nas discussões sobre o SAF

A Azul foi pioneira no uso de biocombustível na aviação, realizando o primeiro teste com um voo abastecido com 50% de biocombustível em 2012. Desde então, a empresa tem liderado as discussões para viabilizar a produção e comercialização do SAF no Brasil, em parceria com empresas como a Raízen e a Embraer.

A sanção da Lei do Combustível do Futuro é vista como um marco fundamental para o desenvolvimento de tecnologias e o fomento da produção de combustíveis sustentáveis no país. A Azul desempenhou um papel ativo no apoio à aprovação da lei, colaborando com entidades governamentais e o setor privado. “Queremos avançar na conectividade do Brasil de forma mais sustentável, contribuindo para a descarbonização do setor aéreo”, conclui Rodgerson.

A companhia opera uma frota moderna de mais de 180 aeronaves, com idade média de cerca de 7 anos. A Azul destaca que 79% de suas aeronaves são de nova geração, o que garante maior eficiência e economia de combustível. A aérea já encomendou 13 novas aeronaves da Embraer, que devem ser entregues até março de 2025.