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Hotelaria brasileira registra 60,8% de ocupação e prevê crescimento em 2025

O setor hoteleiro brasileiro encerra 2024 em alta, com resultados que apontam para um cenário de expansão em 2025. De acordo com o relatório “Hotelaria em Números – Brasil 2024”, elaborado pela JLL, a taxa média de ocupação dos hotéis urbanos foi de 60,8%, enquanto a receita por apartamento disponível (RevPAR) alcançou R$ 237,70. O preço médio das diárias subiu para R$ 391, impulsionado pela força do turismo doméstico, mesmo diante dos desafios impostos pela variação cambial e pelos altos custos das passagens aéreas.

O relatório destaca que, para sustentar esse crescimento, o setor precisará investir em soluções digitais e serviços personalizados, além de diversificar estratégias para atender ao público corporativo, que lidera a recuperação.

Turismo corporativo impulsiona retomada

O turismo de negócios foi o principal motor da recuperação em 2024, respondendo por 55% das reservas. Eventos corporativos, aliados a iniciativas de lazer, como festivais culturais e musicais, devem continuar fortalecendo o setor em 2025, com destaque para cidades como São Paulo, Rio de Janeiro, Curitiba e Brasília.

Ricardo Nielsen, diretor de Marketing, Vendas e Distribuição da Slaviero Administradora, aponta o Brasil como “um polo de negócios estratégico, especialmente em regiões com centros de convenções, hubs econômicos e até estádios, que atraem eventos diversificados.”

Nielsen ressalta que os hotéis deverão investir em serviços como check-in automatizado, pacotes sob medida, espaços de trabalho, lavanderia expressa e academias para atender à demanda crescente de viajantes a trabalho ou eventos.

Canais diretos e gestão independente em foco

A ampliação dos canais diretos, como sites e centrais de reservas, é outra tendência em alta, representando quase 30% das reservas realizadas no Brasil. Essa estratégia não apenas reduz as comissões pagas a terceiros, mas também fortalece o relacionamento com os hóspedes, aumentando a fidelização.

Com 83,1% dos hotéis brasileiros classificados como independentes, muitos enfrentam desafios para consolidar suas marcas em um mercado competitivo. Administradoras especializadas têm desempenhado um papel decisivo ao oferecer expertise em vendas, distribuição e campanhas segmentadas, permitindo que os empreendimentos mantenham o foco na hospitalidade enquanto otimizam suas operações.

“Administradoras proporcionam agilidade e eficiência, permitindo que hotéis independentes aproveitem o bom momento do setor ao usufruir da estrutura de grandes empresas”, conclui Nielsen.

Perspectivas para 2025

Com a recuperação gradual e o fortalecimento de estratégias inovadoras, a hotelaria brasileira avança com otimismo para 2025. O equilíbrio entre investimentos tecnológicos, serviços personalizados e foco na experiência do cliente promete consolidar os resultados positivos alcançados em 2024 e impulsionar ainda mais o setor no próximo ano.

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