A Azul, companhia aérea brasileira reconhecida por suas metas de redução de carbono aprovadas pela Science Based Targets Initiative (SBTi), segue destacando-se com o programa APU Zero. A iniciativa, que completará três anos em abril de 2025, tem como foco a redução do uso do motor auxiliar das aeronaves enquanto estão em solo, substituindo-o por fontes externas de energia elétrica. Essa estratégia já economizou mais de 90 milhões de litros de querosene de aviação e evitou a emissão de 190 mil toneladas de CO2, o equivalente a mais de 37 mil pontes aéreas entre Rio de Janeiro e São Paulo.
Lançado em abril de 2022, o APU Zero teve início no Aeroporto de Viracopos (VCP), principal hub da Azul, em Campinas (SP). Atualmente, o programa está presente em 20 bases espalhadas pelo Brasil, incluindo aeroportos como Fortaleza (FOR), Guarulhos (GRU), Recife (REC) e Manaus (MAO). O sistema auxilia na manutenção do conforto dos passageiros durante embarques e desembarques, garantindo ar-condicionado e energia elétrica sem consumir o combustível da aeronave.
Diogo Youssef, gerente sênior de Engenharia e Eficiência de Voo da Azul, destaca o impacto positivo da iniciativa: “O uso de APU em solo, nas bases que adotam o nosso programa, já conseguiu, desde o início, reduzir em até 70% o uso de combustível em solo, gerando uma economia de mais de 90 milhões de litros de querosene, além de ter evitado mais de 190 mil toneladas de CO2.”
Em 2025, a Azul planeja expandir o programa para novas localidades, fortalecendo sua atuação sustentável e ampliando as parcerias com aeroportos de diferentes regiões do país. A iniciativa faz parte de uma estratégia maior da companhia, que busca liderar a transição energética no setor aéreo com o uso de combustíveis sustentáveis (SAF) e a redução de emissões de carbono.
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