A Azul concluiu a negociação com parceiros comerciais e financeiros, garantindo a eliminação de mais de R$ 11 bilhões em dívidas e a captação de R$ 3,1 bilhões em novo capital. O processo de reestruturação, iniciado em 2024, envolveu acordos estratégicos com arrendadores, fabricantes de aeronaves e detentores de títulos de dívida, consolidando a posição financeira da companhia.
“Este é mais um momento muito importante na história da Azul, pois encerra um processo de negociação que torna a nossa empresa mais sólida e robusta. Além da extinção de R$ 11 bilhões das obrigações financeiras, recebemos hoje um aporte de novo capital de mais de R$ 3,1 bilhões, que irão reforçar o balanço da companhia e garantir que estejamos mais fortes que nunca”, destaca John Rodgerson, CEO da Azul.
Entre as principais ações da reestruturação, a empresa converteu R$ 4,6 bilhões em dívidas financeiras com vencimento em 2029 e 2030 e trocou R$ 3,3 bilhões em instrumentos conversíveis por 94 milhões de ações preferenciais AZUL4. Além disso, acordos comerciais com fornecedores e fabricantes garantiram uma melhora no fluxo de caixa de R$ 1,8 bilhão até o final de 2027.
A reestruturação ocorre após um período desafiador para a empresa, marcado pela desvalorização do real, alta do querosene de aviação, judicializações no setor, crise global na cadeia de suprimentos e enchentes no Rio Grande do Sul. Apesar do cenário adverso, a Azul manteve negociações amigáveis com parceiros e investidores, garantindo confiança no mercado.
“Estamos muito otimistas em relação ao futuro da Azul. Temos prevista a chegada de 15 novos Embraer E2 ao longo do ano, que serão extremamente valiosos para garantir a conectividade dos nossos Clientes e ampliar o acesso ao modal aéreo em todo o País. Agradecemos a confiança de nossos parceiros e investidores que nos permitiu concluir com sucesso essa negociação de maneira amigável e que seguirão nos apoiando no fortalecimento constante da Azul”, conclui Rodgerson.
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