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Justiça dos EUA avaliará plano de reestruturação da Gol em maio

Audiência em Nova York no dia 20 de maio definirá se a Gol poderá sair do Chapter 11, o equivalente à recuperação judicial nos EUA

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O juiz Martin Glenn analisará o plano financeiro da Gol, determinando os próximos passos da companhia aérea no processo de reestruturação. Foto: Divulgação

O juiz da corte de falências de Nova York marcou para o dia 20 de maio a audiência de confirmação do plano de reestruturação financeira proposto pela Gol, conforme documento assinado na terça-feira (18). Na ocasião, o magistrado vai dizer se concorda ou não com a proposta da companhia aérea para sair do Chapter 11, o equivalente à recuperação judicial nos Estados Unidos, em que a empresa entrou em janeiro do ano passado.

Na segunda-feira (17), houve uma audiência na Corte em Nova York, em que o juiz responsável pelo caso, Martin Glenn, ouviu as partes. Quatro credores mostraram objeções ao plano e o magistrado permitiu que a Whitebox Advisors, gestora dos Estados Unidos que tem títulos de dívida da Gol, apresente documentos com informações confidenciais e que não vão se tornar públicas até o fim do Chapter 11.

A gestora questiona a troca de títulos de dívida pela Gol, que teria buscado garantias mais caras para os ativos. Para a audiência final em maio, as partes que tiverem alguma objeção após novas investigações na Gol e afiliadas devem apresentar os documentos na Corte em Nova York até o dia 6 de maio.

Já as partes que apoiarem o plano têm até o dia 13 do mesmo mês para encaminhar os documentos explicando os pontos. O cronograma sofreu um atraso em relação ao anteriormente previsto. Na agenda anterior, a audiência de confirmação estava prevista para abril.

O plano de reestruturação da Gol prevê um financiamento de US$ 1,87 bilhão, que pode ser levantado com ações e dívida, para facilitar a saída do Chapter 11. Desse total, US$ 330 milhões podem ser captados com uma oferta de ações. Analistas preveem uma diluição na casa dos 75% com a conversão de dívida em ações.

O plano também contempla uma potencial fusão da Gol com a Azul, com a ressalva de que primeiro as duas companhias precisam resolver suas questões financeiras.

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