O Beach Park consolidou seu papel de liderança no turismo sustentável ao anunciar a compensação de 3.036,96 toneladas de CO₂e referentes às suas atividades em 2024. A iniciativa, baseada na metodologia internacional do GHG Protocol, marca um avanço importante ao ampliar o escopo do inventário de emissões para incluir não apenas o tradicional Aqua Park, mas também os resorts, a Rádio Beach Park, o Parque Arvorar, o Surreal — nova atração lançada em março — e as obras do futuro Ohana Beach Park Resort.
A compensação é resultado de uma estratégia contínua de responsabilidade socioambiental, que está alinhada aos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) da Onu e à Agenda 2030. O complexo turístico é ainda signatário do Pacto Global, reafirmando seu compromisso com ações concretas de mitigação das mudanças climáticas.
Desde que iniciou seu programa de compensação em 2022, o Beach Park vem adotando práticas reconhecidas por entidades ambientais. A primeira ação ocorreu por meio da compra de créditos de carbono do Projeto Envira Amazônia, no Acre, que garantiu à empresa o Selo “Empresa Carbono Neutro”, concedido pela organização Verra.
Já em 2023, foi a vez do Selo “Protetor da Serra das Almas – categoria Onça Parda”, recebido pela adoção de 20 hectares na Reserva Natural Serra das Almas (RNSA), no Ceará, área reconhecida pela Unesco como parte da Reserva da Biosfera da Caatinga. A ação foi renovada em 2024, ampliando a compensação e evitando a emissão de mais de 5.300 toneladas de carbono.
Outro marco relevante foi a recertificação da ISO 14.001, conquistada em janeiro de 2025, que atesta a excelência do Sistema de Gestão Ambiental (SGA) do complexo. O grupo tem intensificado o uso de fontes de energia limpa, reduzido resíduos sólidos e adotado medidas que visam à redução contínua de impactos ambientais.
Entre os destaques do último ano, está a inauguração do primeiro Pátio de Compostagem, com 600 m², no Porto das Dunas. O espaço tem capacidade para processar até 3,5 toneladas de resíduos orgânicos por dia, gerando aproximadamente 518 toneladas de composto por ano. Desde a inauguração, o pátio já processou mais de 250 toneladas, contribuindo com a mitigação de 53,24 toneladas de CO₂ ao evitar o transporte externo desses resíduos. A estrutura ainda abriga um minhocário, que produz húmus para utilização nas áreas verdes do parque.
“Reduzimos a necessidade de deslocamento e ampliamos nossa autossuficiência no tratamento de resíduos, o que reforça nosso papel na construção de um turismo mais consciente”, comenta Raissa Bisol, gerente de sustentabilidade do Beach Park. Ela completa: “Acreditamos que acelerar a transição para a economia de baixo carbono e reduzir as consequências das mudanças climáticas é uma responsabilidade conjunta da sociedade, das organizações e dos governos”.