Ao longo dos últimos anos, a Convenção Internacional de Vendas da MSC Cruzeiros se consolidou como um dos principais encontros entre a armadora e os agentes de viagens brasileiros. Neste ano, o evento foi realizado entre os dias 11 e 18 de maio, a bordo do MSC Seashore, com o tema “Navegando Rumo à Prosperidade”. Para um grupo seleto de profissionais que esteve presente desde a primeira edição, em 2019, participar todos os anos deixou de ser apenas uma oportunidade de capacitação; se tornou um marco profissional e afetivo.
“Quando chegou o convite da primeira convenção, a gente já conhecia o formato de outros eventos do Turismo, e ver que era a MSC organizando, despertou outro nível de interesse. Era algo novo, promissor, e virou desejo imediato”, lembra Alexandre Fernandes e Claudia Fernandes, casal proprietário da Tilli Viagens, de Campinas (SP).
Desde então, eles – que se casaram a bordo durante a segunda edição da convenção MSC – não perderam mais o evento. Foram cinco encontros, em cinco diferentes navios e itinerários, com o mesmo objetivo: fortalecer a parceria, aprimorar conhecimentos, viver o produto MSC e estreitar o relacionamento com a equipe comercial e diretoria da companhia.
Pertencimento, conexão e afeto
“Para mim, a convenção virou uma extensão da minha identidade profissional”, define Vilaní Oliveira, da Atua Viagens de Curitiba (PR), que participou ao lado do sócio e marido Daniel Andrade. “Estávamos juntos na primeira edição. Inclusive casamos naquela viagem. A MSC faz parte da nossa história”, relembra com carinho a agente.
A profissional também destacou o sentimento de pertencimento é reforçado pela maneira como a MSC se relaciona com seus parceiros. “A MSC tem um DNA familiar. A gente sente esse acolhimento o tempo inteiro. Temos acesso direto aos diretores, gerentes, à equipe comercial. Isso é raro. Em outras empresas, há vários filtros até conseguirmos uma resposta. Aqui, a comunicação é fluida, o apoio é constante”, pontua Vilaní.

Ao longo das edições, os agentes reconhecem que a convenção também evoluiu em conteúdo e formato. A programação inclui palestras comerciais, treinamentos práticos, visitas aos bastidores e interações com os executivos da armadora, reforçando o propósito: alinhar estratégias, ouvir sugestões e aproximar ainda mais o canal de distribuição do produto.
Para Walter Lamark, agente da Rio Mar Viagens, essa vivência real é o grande diferencial do evento. “É uma experiência que vai além da capacitação técnica. O agente precisa viver o cruzeiro como o cliente final. O compromisso da MSC com os agentes é muito claro. Cada edição é pensada para entregar valor ao nosso trabalho. Sentimos que temos voz e que fazemos parte da construção desse crescimento no Brasil”, reforça Lamark.
Experiência real que impulsiona as vendas
Mais do que um evento institucional, a convenção se tornou uma verdadeira imersão na experiência MSC. Ao vivenciar o navio, os serviços, os destinos e as operações de perto, os agentes ganham argumentos poderosos para apresentar aos clientes.
“Essa vivência muda completamente a nossa forma de vender. Quando o cliente pergunta sobre um cruzeiro no Caribe, eu posso falar com propriedade, porque estive ali, conheci o destino, testei os serviços, participei das atividades. Isso tem um peso enorme”, afirma Alexandre Fernandes, da Tilli Viagens.
Cristina Pattaro e Mirella Pattaro, ambas da Nato Travel, também de Campinas, participaram da primeira edição ainda com pouca experiência no mercado. “Éramos novas e queríamos nos aprofundar na parceria com a MSC. Encontramos ali uma base sólida. Desde então, nunca mais ficamos de fora. A paixão pelo produto se fortaleceu ano após ano”, reforça Cristina.
Networking e visibilidade
Outro aspecto valorizado pelos agentes é o networking — tanto com os profissionais da MSC quanto com outros agentes de diferentes regiões do Brasil. “A gente aprende com as estratégias uns dos outros. Como cada um trabalha, como lida com os desafios do dia a dia. É um espaço de muito crescimento coletivo”, explica Cíntia Rux, da Intermundo Viagens.
Para Rosane Duarte, da Duart Viagens, de Joinville (SC), o evento e este contato com amigos de profissão oferece também um ambiente que recarrega as energias. “Às vezes estamos cansados, esgotados na agência, mas participar da convenção nos dá um gás. A troca com os colegas é riquíssima. A gente compartilha dores, soluções e estratégias. Cada um tem uma vivência que pode inspirar o outro”, cita.

Rosane também destaca a visibilidade que o evento proporciona nas redes sociais. “Estar na convenção, mostrando os bastidores, compartilhando os stories, gera desejo nos clientes. No ano passado, só de mostrar que estava aqui, consegui vender 30 cabines. É a prova de que presença gera resultado”, relembra e se orgulha a proprietária da Duart Viagens.
E o impacto não se limita às vendas durante o evento. “Muitos dos meus clientes são cruzeiristas de primeira viagem. Eu foco em fazê-los se apaixonar pela experiência. Mostrar que é acessível, seguro e incrível. E muitos voltam querendo fazer novos roteiros, novos destinos”, completa Cíntia.
Argumentos na ponta da língua
Embora reconheçam que participar da convenção envolve custos, todos os entrevistados afirmam que o investimento vale a pena — e é recuperado rapidamente. “Com a comissão extra que recebemos ao participar, o valor já se paga. E o ganho vai além disso. A convenção nos posiciona melhor frente ao cliente, fortalece nossa marca e gera vendas constantes”, comenta Carla Costa, da Guiamondi Viagens.
Além disso, os eventos presenciais oferecem uma vantagem competitiva importante. “Conhecer a estrutura do navio, experimentar os roteiros e vivenciar o serviço fazem toda a diferença. Isso nos permite quebrar barreiras com os clientes que têm medo ou desconhecimento sobre viagens internacionais ou cruzeiros em alto-mar”, explicou Carla.
A viagem, no entanto, passou por uma mudança de itinerário de última hora, provocada por condições climáticas adversas que impediram o desembarque na ilha privativa da armadora, a Ocean Cay. A alteração – que é prevista contratualmente, conforme relembrou Carla -, levou o navio a incluir Roatán, em Honduras no roteiro, destino inédito para muitos participantes. A novidade acabou sendo bem recebida pelo grupo e reforçou, na prática, a necessidade de flexibilidade em viagens marítimas.
“Essas situações nos ensinam sobre a dinâmica dos cruzeiros e nos ajudam a preparar melhor nossos passageiros. Muitos ainda não sabem que mudanças podem acontecer, e vivenciar isso nos dá mais segurança e argumentos no momento da venda”, afirmou a representante da Guiamondi Viagens.
Compromisso renovado
Ao fim de cada convenção, a sensação compartilhada por todos é de gratidão, pertencimento e expectativa pelo próximo encontro. “A gente sempre volta diferente. Mesmo que o destino seja o mesmo, ou que já tenhamos feito o roteiro, cada edição traz um novo olhar, porque nós também estamos em constante transformação”, reflete Cíntia Rux.
Com cinco edições no currículo, esses agentes não apenas acumulam experiências, mas se tornaram verdadeiros especialistas – e embaixadores – da MSC. “A marca se vende sozinha, mas depende da gente para seguir crescendo. A convenção nos une, nos fortalece e nos impulsiona. Que venham muitas outras”, conclui Cristina Pattaro.