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Busca de voos para a China cresce 68% após isenção de visto para brasileiros

Decisão do governo chinês impulsiona interesse dos turistas; preços médios caem e destinos como Pequim, Xangai e Guangzhou ganham destaque

A partir de 1º de junho, brasileiros não precisarão mais de visto para visitar a China em viagens de até 30 dias. A medida, que vale até maio de 2026 e também se estende a outros países sul-americanos como Argentina, Chile, Peru e Uruguai, já começa a impactar o turismo internacional. Segundo dados do Kayak, principal buscador de viagens do mundo, as buscas por voos entre o Brasil e a China aumentaram 68% após o anúncio feito pelo Ministério das Relações Exteriores da China em 15 de maio.

O levantamento considera o volume de pesquisas realizadas nos 12 dias que antecederam a divulgação da isenção comparado ao mesmo período posterior, para embarques entre junho e dezembro deste ano. Além do aumento da procura, a notícia também trouxe outro reflexo positivo para os viajantes: uma queda de 8% no valor médio das passagens aéreas. Os bilhetes, que antes custavam em média R$11.245, passaram para R$10.302.

Para Gustavo Vedovato, country manager do Kayak no Brasil, o movimento representa um avanço importante para o turismo internacional. “Essas mudanças representam uma excelente oportunidade para os brasileiros explorarem destinos ricos em cultura, história e belezas naturais”, avalia.

Com a abertura facilitada, destinos como Pequim, Xangai e Guangzhou entram no radar dos brasileiros. A capital chinesa abriga seis Patrimônios Mundiais da Humanidade reconhecidos pela Unesco, incluindo a monumental Cidade Proibida, maior palácio do mundo. Outro ícone imperdível é a Grande Muralha da China, que corta mais de 21 mil quilômetros do território chinês e pode ser visitada em trechos restaurados próximos à capital, como Badaling e Mutianyu.

Em Xangai, os templos budistas como Jing’an e Jade Buddha oferecem uma imersão na espiritualidade e cultura locais, enquanto Guangzhou, terceira maior cidade do país, é lar da Torre de Cantão – a mais alta estrutura da China –, de onde se pode contemplar o Rio das Pérolas e a paisagem urbana da metrópole.

Apesar da facilidade, Vedovato reforça que a viagem para a China ainda exige planejamento. “Não é um destino barato, então organizar com antecedência faz toda a diferença. Ferramentas como o Melhor Momento para Viajar, que considera clima, preço e popularidade, podem ajudar muito na decisão”, orienta. Ele também recomenda o uso do Alerta de Preços do Kayak para monitorar variações nas tarifas e garantir melhores ofertas no momento da reserva.

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Maurício Herschander
Maurício Herschander
Repórter - E-mail: mauricio@brasilturis.com.br

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