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Nova taxa do visto americano não deve frear demanda, avalia presidente da Abav

Nova taxa do visto americano não deve frear demanda, avalia Ana Carolina Medeiros, que reforça a importância da atualização dos agentes

A nova taxa de US$ 250 anunciada pelo governo dos Estados Unidos, que começará a ser aplicada a partir de outubro, deve elevar o custo total para emissão de vistos de não imigrante, como turismo (B1/B2), estudos (F) e trabalho temporário (H), para US$ 435. Convertido ao câmbio atual, o valor supera R$ ,3 mil por passageiro. Apesar do impacto financeiro, Ana Carolina Medeiros, presidente da Abav Nacional, acredita que a medida não deve comprometer de forma significativa a procura por viagens ao país.

“É mais um custo, é ruim, mas não é algo que vá inviabilizar o desejo de quem quer visitar os Estados Unidos. O visto tem validade de dez anos e esse valor será pago uma única vez. Para quem quer muito ir, isso é só mais um ajuste de planejamento”, pondera a dirigente em entrevista exclusiva ao Brasilturis.

Segundo Ana Carolina, o impacto da nova taxa deve ser limitado aos viajantes que ainda não possuem visto válido. “Quem já tem o documento não será afetado. E quem vai tirar, sim, vai precisar se programar melhor, porque o orçamento da viagem está cada vez mais pressionado com dólar alto e insegurança econômica. Mas ainda assim, a procura por destinos internacionais está crescendo”, avalia.

Ela lembra que os Estados Unidos seguem entre os três destinos internacionais mais buscados pelos brasileiros, ao lado da América do Sul e da Europa Ocidental, e que o agente de viagens segue tendo papel essencial nesse cenário.

Indo além da nova taxa para o visto americano, Ana Carolina evidencia a importância dos profissionais do setor estarem sempre atualizados quanto às exigências e mudanças nos mercados internacionais.

“Nos últimos anos e até meses, as regras de entrada têm mudado com muita frequência. A Inglaterra agora exige um sistema eletrônico, a Argentina discute a obrigatoriedade de seguro. O papel do agente é garantir que o passageiro esteja sempre informado e protegido”, reforça.

O recado é claro: “Não basta vender a viagem. É preciso estudar, entender as exigências de cada destino e garantir uma experiência completa para o cliente”, finaliza a presidente da Abav.

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Felipe Lima
Felipe Lima
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