Durante uma série de paralisações no aeroporto Humberto Delgado, em Lisboa, promovidas por funcionários da empresa Menzies Aviation, diversos passageiros – incluindo brasileiros – têm sido diretamente afetados. A greve, iniciada em 25 de julho, reivindica reajustes salariais e melhores condições de trabalho, segundo o Sindicato dos Trabalhadores da Aviação e Aeroportos (SITAVA), e continuará em datas alternadas até pelo menos setembro.
Os principais dias de impacto estão marcados para os próximos fins de semana: 8 a 11 de agosto, 15 a 18 de agosto, 22 a 25 de agosto e 29 de agosto a 1º de setembro. A mobilização tem provocado atrasos significativos nos voos intraeuropeus e intercontinentais, incluindo partidas com destino ao Brasil.
Passageiros relatam desorganização generalizada nas áreas de segurança e imigração. Filas extensas, demora no despacho de bagagens e lentidão no acesso aos portões de embarque são algumas das dificuldades enfrentadas. Alguns brasileiros afirmam que não conseguiram concluir os trâmites necessários a tempo e acabaram perdendo seus voos.
Diante do cenário, as autoridades e companhias aéreas recomendam que os viajantes se programem com antecedência. A orientação é chegar ao aeroporto com, no mínimo, quatro horas de antecedência – mesmo em voos dentro da Europa – e, se possível, levar apenas bagagem de mão.
Passageiros também são incentivados a guardar todos os comprovantes (passagens, notas fiscais, registros de comunicação com a companhia) e exigir assistência imediata caso sejam prejudicados. Isso inclui alimentação, hospedagem, transporte e canais formais de reclamação junto à companhia aérea.
