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Amanda Leonel
Amanda Leonel
CEO do Brasilturis Jornal.

Hora de ir além

Já deve ter percebido: o jogo mudou. A distribuição turística que conhecemos está se transformando de forma profunda e acelerada. Não por modismo, não por imposição tecnológica, mas por exigência de mercado e comportamento. O cliente de hoje não aceita mais soluções genéricas. Ele quer vivência, quer propósito, quer segurança. E é exatamente nesse ponto que o papel do agente volta a ser, mais do que nunca, essencial.

O Brasilturis acompanhou de perto o primeiro semestre de 2025 e o que vimos foi um setor que não parou. Mesmo com os impactos do aumento do IOF, a volatilidade cambial e as pressões operacionais, as operadoras seguiram adiante. Inovaram, reposicionaram marcas, apostaram em nichos, redesenharam produtos e lançaram plataformas com o olhar no que realmente importa: facilitar sua vida e melhorar a jornada do seu cliente.

As operadoras entenderam que não basta vender. É preciso ouvir, adaptar, entregar valor. E esse valor passa pelos agentes de viagens. Esta edição não é apenas um compilado de estratégias empresariais. É um retrato de um mercado que decidiu colocar o agente no centro das decisões. Não como um canal qualquer, mas como parceiro estratégico, protagonista da venda qualificada, da experiência bem construída, da confiança estabelecida no atendimento.

Os roteiros estão mudando. Os grupos se tornaram mais temáticos. O luxo deixou de ser ostentação e virou autenticidade. Os destinos não são mais apenas lugares, mas oportunidades de conexão com cultura, natureza, gastronomia, propósito. Que as famílias, os viajantes solo, os públicos diversos e os clientes de alta renda exigem cada vez mais uma escuta atenta e uma entrega diferenciada.

As operadoras perceberam isso e responderam. Algumas apostaram na regionalização, outras na internacionalização, outras ainda na construção de produtos sob medida. Mas todas, sem exceção, falaram da importância do relacionamento com você. E isso, num momento em que tantos setores estão robotizando o contato humano, é um sinal claro de que o B2B tem força, tem espaço e tem futuro.

Mas isso só se sustentará se houver reciprocidade. O agente também precisa evoluir. Precisa conhecer mais, estudar mais, sair da zona de conforto. É preciso olhar para a inteligência comercial com seriedade. Acompanhar o comportamento de compra, entender o momento de cada cliente, dominar ferramentas, usar dados, pedir suporte, sim, mas também propor. Ser passivo nunca foi uma boa estratégia. E, daqui para frente, será um erro imperdoável.

Você é parte disso. O Brasilturis também. E o que vem por aí depende, em grande medida, do que vamos construir juntos.

Boa leitura e ótimos negócios!

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