São Paulo (SP) – A Copa Airlines anunciou que, a partir de janeiro de 2025, ampliará sua operação no Brasil de 83 para 95 frequências semanais, um crescimento que reforça a posição da companhia como a segunda maior internacional em número de voos no País. Parte do incremento é impulsionado pelo retorno a Salvador, recolocando o Nordeste na malha da aérea e consolidando sua presença em todas as regiões brasileiras.
Segundo Robert Carey, vice-presidente executivo da Copa Airlines, o Brasil ocupa um espaço central dentro da estratégia da empresa. “Começamos em 1999 com apenas duas frequências para o Brasil. Agora, 25 anos depois, chegamos a quase 95 voos semanais e oito cidades atendidas. Esse crescimento mostra como o País se tornou fundamental para a nossa rede.”

Para Monica Afonso, gerente de Vendas Brasil da Copa Airlines, a métrica que posiciona a empresa como a segunda maior internacional do País reforça a relevância do mercado brasileiro. “O Brasil é hoje um dos nossos principais mercados, e a relevância está no volume de voos que conseguimos oferecer ao passageiro. Somos a segunda maior internacional em número de frequências.”
O movimento é sustentado por um plano de renovação de frota que prevê a chegada de aeronaves Boeing 737 Max até 2029. “Temos cerca de 50 aeronaves encomendadas e todas elas são da família Max. É um avião eficiente, versátil e que nos permitirá crescer de forma sustentável até o final da década”, explicou Carey.
Na visão do executivo, o diferencial competitivo da Copa está no Hub das Américas, no Panamá, que conecta o Brasil a mais de 70 destinos internacionais com apenas uma escala. “Latam e Gol têm foco em ligações ponto a ponto. O que a Copa oferece é uma rede ampla, que conecta sete cidades brasileiras a mercados estratégicos das Américas com apenas uma conexão no Panamá, a preços competitivos e com múltiplas opções de horários”, destacou Carey.
O retorno a Salvador representa não só a retomada de um mercado aguardado, mas também a consolidação da cobertura nacional. Para Monica, essa volta tem peso simbólico e estratégico. “O Nordeste era a única região onde ainda não estávamos voando após a pandemia. Agora, com Salvador, completamos a presença nas cinco regiões do País, atendendo a uma demanda que já se mostrava bastante aquecida.”

Monica acrescentou que outras cidades brasileiras estão sendo avaliadas para o futuro. “Recife está no nosso pipeline de estudo, assim como outros destinos no País. À medida que a frota crescer, vamos avaliar tanto novas bases quanto o aumento de frequências em mercados já atendidos.”
Em resposta a questionamento do Brasilturis, Monica também comentou a parceria com a Embratur para promoção do Brasil no exterior. “Essa cooperação é importante para dar visibilidade internacional ao destino Brasil. Temos feito ações conjuntas em mercados estratégicos e já vemos reflexos positivos, com maior interesse pelo País nas nossas campanhas e vendas.” Ela acrescentou que o acordo terá continuidade, com foco especial em novos mercados e no fortalecimento da rota para Salvador.
A expansão, somada à recuperação de Porto Alegre e ao aumento de frequências em mercados consolidados como São Paulo e Rio de Janeiro, mostra um novo momento da Copa no País. “O Brasil é um dos nossos mercados mais estratégicos. Ao elevarmos nossa operação para 95 frequências semanais, reforçamos não só a conectividade, mas também o compromisso de longo prazo com o trade e os passageiros brasileiros”, concluiu Carey.