A partir do dia 30 deste mês, o valor da autorização eletrônica de viagem dos Estados Unidos (ESTA) passará de US$ 21 para US$ 40. A medida, confirmada pela U.S. Customs and Border Protection (CBP), representa um aumento de quase 90%, o maior desde a criação do programa.
O ESTA é utilizado por milhões de turistas e viajantes de negócios a cada ano, dentro do Programa de Isenção de Vistos (VWP), que abrange 42 países, incluindo a maior parte da União Europeia. O documento permite estadias de até 90 dias em território americano, sem a necessidade de visto.
O reajuste decorre da lei federal HR-1, intitulada “One Big Beautiful Bill Act”, sancionada pelo ex-presidente Donald Trump em julho de 2025. A nova regra reestrutura o financiamento dos sistemas de imigração e controle eletrônico de fronteiras.
De acordo com a CBP, a nova composição da taxa é: US$ 17 da tarifa pré-existente; US$ 10 adicionais obrigatórios;US$ 13 da nova cobrança criada pela HR-1.
Quem planeja viajar para os EUA ainda tem algumas semanas para solicitar a autorização com o valor antigo. Pedidos feitos até 29 de setembro de 2025 continuam sendo cobrados em US$ 21. A partir do dia 30, todos passam automaticamente para US$ 40.
O impacto é significativo para famílias e grupos: quatro pedidos custam hoje US$ 84; após a mudança, sairão por US$ 160.
O ESTA mantém sua validade de dois anos, ou até o vencimento do passaporte, e continua sendo obrigatório para todos os participantes do VWP.
Outras taxas também subirão
Além do ESTA, outros formulários e registros terão aumento: O I-94, exigido para entradas terrestres, passará de US$ 6 para US$ 30; e o EVUS, usado por cidadãos chineses com vistos de 10 anos (B1/B2, B1 ou B2), terá custo de US$ 30.