A Associação de Transporte Aéreo Internacional (Iata) anunciou, nesta segunda-feira (1º), a nomeação de Thomas Reynaert como vice-presidente sênior de Assuntos Externos. O executivo assume o cargo a partir de 1º de setembro de 2025 e terá como missão coordenar os esforços globais de advocacy da associação, a partir do escritório em Bruxelas, na Bélgica.
Reynaert chega à Iata após atuar na IBM, onde exerceu o cargo de vice-presidente de Assuntos Governamentais e Regulatórios para a Europa, Oriente Médio e África desde 2023. Antes, foi diretor-geral fundador da Airlines for Europe (A4E), função que desempenhou entre 2016 e 2023. Sua trajetória também inclui experiência na área aeroespacial, após sete anos na United Technologies como presidente de Operações Internacionais na Europa, com foco em assuntos governamentais.
Willie Walsh, diretor-geral da Iata, destacou a relevância da chegada do executivo. “É fundamental que os governos compreendam o valor que a aviação gera e os desafios que as companhias aéreas enfrentam ao conectar pessoas e economias. Thomas traz um conhecimento e uma experiência que ajudarão a Iata a aumentar a eficácia de nosso trabalho com governos e reguladores. Embora esteja baseado em Bruxelas com foco imediato em questões da UE, Thomas será responsável por liderar a equipe de profissionais com foco em advocacy da Iata globalmente, incluindo em Washington e na Organização da Aviação Civil Internacional (ICAO, na sigla em inglês). O objetivo da equipe de advocacy da Iata é facilitar para as companhias aéreas a geração sustentável dos benefícios econômicos e sociais dos quais governos, empresas e pessoas dependem”.
Reynaert ressaltou os desafios enfrentados pelas aéreas e a importância de sua nova função. “As companhias aéreas globais enfrentam muitos desafios. Transportar com segurança cinco bilhões de pessoas e 3,2% do PIB a cada ano é um milagre moderno. Ao realizar este trabalho crítico, as companhias aéreas enfrentam o peso de uma tributação onerosa, o imperativo de alcançar zero emissões líquidas de carbono até 2050 e a fragmentação dos padrões globais com abordagens novas e potencialmente destrutivas em relação a tudo, desde slots até direitos dos passageiros. Trabalharei com governos de todo o mundo para um ambiente regulatório mais produtivo, no qual as companhias aéreas possam competir e crescer de forma eficiente, entregando a conectividade global que torna nosso mundo um lugar melhor”.