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Matheus Alves
Matheus Alves
Repórter - E-mail: matheus@brasilturis.com.br

Como usar mídia paga para potencializar vendas

Palestra na Convenção TZ Viagens 2025 destacou o uso estratégico da mídia paga com automação e toque humano

São Paulo (SP) – Durante a Convenção TZ Viagens 2025, realizada no Hotel Pestana entre sábado (18) e domingo (19), o especialista em marketing digital André Santini Filho apresentou a palestra “Mídia Paga e Inteligência Artificial”, voltada à aplicação prática das novas ferramentas de automação em campanhas de captação e conversão. O palestrante abordou como a inteligência artificial tem transformado a publicidade online e ofereceu orientações aos agentes de viagens sobre como otimizar resultados e reduzir custos com anúncios.

Santini explica que a mídia paga consiste na veiculação de anúncios digitais em plataformas como Google, Meta (Facebook, Instagram e WhatsApp) e TikTok, direcionados a públicos com maior propensão à compra. “O objetivo é alcançar as pessoas certas no momento certo, reduzindo o custo por lead e aumentando a eficiência da campanha”, resume. Segundo ele, a inteligência artificial atua hoje em todo o processo — desde a segmentação do público até a criação automática de peças e a análise de desempenho.

Entre os principais exemplos, Santini destaca a campanha Performance Max, do Google Ads, que distribui automaticamente anúncios em diferentes canais, como Gmail, YouTube e buscadores. “A plataforma entende o público, testa formatos e ajusta a entrega conforme o comportamento de quem interage com o anúncio. O papel do profissional é definir o objetivo e monitorar os resultados”, explica. O especialista ressaltou, contudo, que nem todas as recomendações automáticas das plataformas devem ser aceitas sem análise. “Quem conhece o negócio é o empreendedor, não o algoritmo”, alerta.

Santini também aborda o uso da inteligência artificial na criação de soluções criativas automatizadas, como vídeos e textos gerados pelo próprio Google Ads e pela Meta. Ele observa que essas ferramentas podem facilitar o trabalho de profissionais com pouco tempo ou estrutura, mas reforçou a importância do acompanhamento humano. “A IA ajuda a produzir, mas é o toque pessoal que diferencia o conteúdo. Texto sem alma e imagem genérica não conectam com o público”, pontua.

O palestrante ainda recomenda que os agentes priorizem criativos de qualidade e chamadas claras à ação, como botões de “Saiba mais” ou “Fale conosco”, e que alimentem as plataformas com dados próprios, especialmente e-mails e telefones de clientes. “Essas informações permitem que o Google e a Meta encontrem perfis semelhantes e entreguem anúncios de forma mais precisa e barata”, explica.

Encerrando, Santini destaca que a inteligência artificial deve ser vista como uma aliada, e não como substituta do profissional. “Nenhuma ferramenta entende melhor o cliente do que vocês. A tecnologia oferece automação e dados, mas é o olhar humano que dá sentido e resultado à campanha. O segredo é combinar inteligência artificial com inteligência comercial”, conclui.

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