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Maurício Herschander
Maurício Herschander
Repórter - E-mail: mauricio@brasilturis.com.br

Aldeagar transforma aldeias do Alentejo em museus vivos e interativos

No coração do Alentejo, uma das regiões mais autênticas e preservadas de Portugal, as pequenas aldeias do município de Beja estão ganhando nova vida por meio do projeto Aldeagar, uma iniciativa que une tecnologia, turismo sustentável e patrimônio oral. O objetivo é ambicioso: transformar essas localidades em verdadeiros museus vivos, capazes de contar — com a ajuda da inovação — as histórias e tradições de uma das regiões mais ricas culturalmente do país.

O nome do projeto vem da palavra popular “aldeagar”, que significa “vaguear sem pressa”, e reflete a essência da proposta: incentivar visitantes a explorar o território rural com calma, absorvendo a sabedoria e a identidade das comunidades locais. A iniciativa abrange 15 aldeias do concelho de Beja, cada uma com sua própria história, sotaque e legado.

A experiência acontece de forma interativa por meio do aplicativo Aldeagar, disponível para Android e iOS. Durante o percurso, o visitante encontra painéis informativos instalados em pontos de interesse, como praças, igrejas e edifícios históricos. Basta aproximar a câmera do celular do QR Code para acessar conteúdos exclusivos — áudios, vídeos e até experiências em realidade aumentada — que revelam o passado e o presente de cada lugar.

Esses materiais são narrados por moradores e estudiosos da região, criando uma ponte entre o visitante e as vozes locais. O resultado é uma imersão sensorial e emocional, onde cada rua, pedra e canção ganha significado. O aplicativo transforma a caminhada em uma verdadeira viagem no tempo, mesclando inovação tecnológica com a autenticidade das tradições alentejanas.

Mais do que um produto turístico, o Aldeagar é um projeto de preservação e empoderamento comunitário. Ao dar protagonismo às populações rurais, ele ajuda a combater o despovoamento e reforça o sentimento de pertencimento local. As comunidades passam a ser não apenas guardiãs, mas também narradoras de seu próprio patrimônio cultural.

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