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Matheus Alves
Matheus Alves
Repórter - E-mail: matheus@brasilturis.com.br

Apagão em São Paulo pode gerar prejuízo de até R$ 100 milhões ao Turismo

O apagão após o vendaval que atingiu São Paulo (SP) na quarta-feira (10) deve gerar prejuízos de até R$ 100 milhões aos setores de Alimentação Fora do Lar e de Hospedagem. A estimativa é da Federação de Hotéis, Restaurantes e Bares do Estado de São Paulo (Fhoresp), que aponta impactos diretos da falta de energia sobre bares, restaurantes e hotéis da capital paulista e de municípios da região metropolitana.

De acordo com a entidade, cerca de 5 mil estabelecimentos foram afetados em São Paulo (SP), além de cidades do ABC Paulista, Osasco (SP), Itapecerica da Serra (SP) e parte do interior do estado. Os prejuízos envolvem perda de alimentos, danos a equipamentos, cancelamento de reservas e queda no fluxo de clientes.

Segundo informações da Enel, concessionária responsável pela distribuição de energia elétrica na capital e em outras 24 cidades do entorno, mais de 2 milhões de endereços foram afetados pelo apagão. Em boletim divulgado na sexta-feira (12), a empresa informou que cerca de 835 mil imóveis da Grande São Paulo ainda permaneciam sem fornecimento de energia.

Edson Pinto, diretor-executivo da Federação de Hotéis, Restaurantes e Bares do Estado de São Paulo (Fhoresp), afirma que os problemas no fornecimento são recorrentes. “Não de hoje, a Enel apresenta falhas no fornecimento de energia elétrica. Este já é o sétimo apagão em menos de dois anos”, questiona. Segundo ele, poucos empresários conseguem recorrer a geradores ou realocar produtos a tempo de evitar perdas.

A Fhoresp ressalta que dezembro é um dos períodos de maior movimento para bares, restaurantes e hotéis, impulsionado por confraternizações, férias escolares e compras de fim de ano. Nesse contexto, muitos estabelecimentos reforçam equipes e ampliam estoques, o que aumenta o impacto financeiro da interrupção no fornecimento de energia.

Edson Pinto também destaca o aumento de cancelamentos de reservas nos últimos dias. “Estamos em um período em que normalmente há fila de espera, mas o que temos visto são cancelamentos e portas fechadas”, afirma. Para o dirigente, a situação compromete o faturamento e coloca em risco postos de trabalho no setor.

A entidade orienta que os empresários afetados pelo apagão em São Paulo reúnam documentos e registros que comprovem os prejuízos para ingressar com ações judiciais de ressarcimento. As medidas podem incluir pedidos por perdas de faturamento, descarte de mercadorias e danos a equipamentos causados por oscilações no fornecimento de energia elétrica.

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