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Maurício Herschander
Maurício Herschander
Repórter - E-mail: mauricio@brasilturis.com.br

Relato de cheiro de gás em Congonhas leva a vistorias no controle aéreo; operação segue normal

Suspeita inicial de vazamento em Congonhas mobilizou bombeiros e equipes técnicas, que descartaram risco à segurança dos voos

Um relato de forte odor de gás na sala onde funciona o Centro de Controle de Aproximação de São Paulo (APP-SP), localizada no Aeroporto de Congonhas, mobilizou equipes de emergência e autoridades aeronáuticas na tarde do último sábado (13). O episódio levou à realização de vistorias técnicas, avaliações médicas preventivas e à adoção de protocolos operacionais, mas não provocou interrupções nas operações aéreas nos principais aeroportos da capital paulista.

O APP-SP é responsável pelo controle do espaço aéreo que abrange os aeroportos de Congonhas, Guarulhos e Viracopos, um dos mais movimentados do país. Diante da importância estratégica da unidade, o relato feito por controladores de voo gerou atenção imediata das autoridades. Segundo informações divulgadas pela CNN, os profissionais sentiram um cheiro incomum que levantou a suspeita de possível vazamento de gás no ambiente de trabalho.

Bombeiros descartam vazamento de gás

Após o acionamento, a equipe de bombeiros do Aeroporto de Congonhas realizou inspeções no local, incluindo medições e análises técnicas. De acordo com o Corpo de Bombeiros, não foi identificado qualquer vazamento de gás. A hipótese mais provável apontada pelas equipes técnicas é de que o odor tenha sido causado por uma ocorrência pontual relacionada ao sistema de esgoto ou ao sistema de climatização da área.

Com a conclusão das vistorias e a ausência de risco confirmado, a situação foi considerada normalizada. O trabalho no centro de controle foi retomado integralmente, sem impacto relevante para a prestação do serviço de controle do espaço aéreo. As operações de pousos e decolagens nos aeroportos atendidos pelo APP-SP seguiram dentro dos parâmetros de segurança estabelecidos.

Avaliação médica e protocolos de contingência

Como medida preventiva, os profissionais que atuavam na sala do APP-SP passaram por avaliação médica. Todos foram atendidos e liberados, sem registro de complicações graves. A ação segue os procedimentos padrão adotados em situações que envolvem suspeita de exposição a agentes potencialmente nocivos, mesmo quando o risco não é confirmado.

Em nota oficial, a Força Aérea Brasileira informou que, após os relatos feitos pelos funcionários do Centro de Controle de Aproximação de São Paulo, o Departamento de Controle do Espaço Aéreo acionou imediatamente os bombeiros do aeroporto e equipes externas especializadas para a realização de vistorias e medições no local. A FAB destacou ainda que, durante o período de averiguação, o Centro Regional de Controle do Espaço Aéreo Sudeste adotou rigorosamente os procedimentos de contingência previstos.

Segundo o comunicado, essas medidas garantiram que a operação permanecesse dentro dos padrões de segurança, sem comprometimento da prestação do serviço de controle do espaço aéreo. Entre as ações adotadas, esteve o ajuste temporário no fluxo operacional, com aumento das separações entre pousos e decolagens como forma de controle preventivo.

Posicionamento da concessionária

A Aena, concessionária responsável pela administração do Aeroporto de Congonhas, esclareceu que a sala onde ocorreu o episódio é de responsabilidade da Aeronáutica. Ainda assim, informou que medidas operacionais preventivas foram adotadas em conjunto com os órgãos competentes, reforçando o compromisso com a segurança das operações e dos profissionais que atuam no terminal.

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