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Kamilla Alves
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Empregabilidade no setor de eventos cresce 74,6% e supera média nacional

Atividade já soma R$ 57,8 bilhões em consumo e reforça importância do PERSE para a recuperação do segmento

O setor de eventos de cultura e entretenimento está entre os maiores vetores de geração de empregos formais no Brasil. Segundo levantamento divulgado no Radar Econômico da Associação Brasileira dos Promotores de Eventos (Abrape), com base em dados do Ministério do Trabalho e Emprego (MTE), o core business da área apresenta um crescimento de 74,6% no estoque de vagas formais em comparação com 2019 — número mais de três vezes superior à média nacional, que cresceu 21,9% no mesmo período.

Um dos destaques da análise é a atividade classificada sob a CNAE “Atividades de organização de eventos”, que saltou de 47.262 empregos formais em 2019 para 109.025 em maio de 2025, crescimento de 130,7%. Os dados apontam para uma consolidação estrutural do setor como impulsionador da economia e da empregabilidade formal no país.

Além da geração de empregos, o boletim apresenta dados de consumo que evidenciam o aquecimento da cadeia produtiva. Somente em maio, o setor movimentou R$ 11,6 bilhões, e no acumulado de janeiro a maio de 2025, o volume chegou a R$ 57,8 bilhões, maior valor já registrado para o período, com alta de 3,3% em relação ao ano passado.

O bom desempenho está diretamente relacionado à continuidade do Programa Emergencial de Retomada do Setor de Eventos (Perse), criado para mitigar os impactos econômicos da pandemia e fomentar a retomada da atividade. Segundo Doreni Caramori Júnior, presidente da Abrape, o programa foi determinante para os resultados atuais.

“O setor de eventos está puxando a empregabilidade no Brasil e tem papel fundamental na recuperação econômica do país. Os resultados positivos vêm sendo aferidos de forma consistente desde 2022, impulsionados diretamente pelos efeitos do Perse”, ressalta o executivo. “Agora, vemos claramente como essa política pública contribuiu para a reconstrução e expansão do setor”, completa.

A publicação do Radar Econômico utiliza dados do IBGE, MTE e Receita Federal, reforçando a credibilidade dos indicadores que embasam o desempenho acima da média nacional.

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