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Rafael Destro
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Turismo brasileiro movimenta R$ 107 bilhões no 1º semestre, aponta FecomercioSP

Apesar da desaceleração da economia nacional, setor de viagens e eventos corporativos segue em alta, com crescimento de 7% no lazer e 8% no corporativo; perspectivas incluem inflação em queda, juros menores e câmbio mais favorável

Mogi das Cruzes (SP) – O Turismo brasileiro segue em trajetória de crescimento, mesmo diante de um cenário de desaceleração econômica. Durante palestra no “Eventos em Off, realizado no Club Med Lake Paradise, Guilherme Dietze, presidente do Conselho de Turismo da FecomercioSP, apresentou o painel Economia & Viagens e revelou que o setor faturou R$ 107 bilhões no primeiro semestre de 2025, o maior volume da série histórica e quase 7% acima do registrado em 2024.

Janyck Daudet e Guilherme Dietze após a apresentação do painel Economia & Viagens. Foto: Rafael Destro/Brasilturis

Segundo o executivo, a taxa de desemprego em 5,8%, a mais baixa dos últimos anos, ajuda a sustentar a demanda. “O emprego formal garante férias, salário e crédito, o que mantém famílias viajando e consumindo lazer”, afirmou. Esse movimento explica por que o turismo consegue se descolar parcialmente da desaceleração da economia nacional, que cresceu apenas 0,1% em junho.

O segmento de viagens corporativas também se destaca. Dados levantados pela FecomercioSP em parceria com a Alagev mostram que o setor movimentou R$ 56 bilhões entre janeiro e maio, alta de 7,9% em termos reais. “Esse crescimento acima da inflação mostra que as empresas seguem investindo em deslocamentos, eventos e reuniões, reforçando a importância do setor para a economia”, disse Dietze.

Em relação às perspectivas, o cenário aponta para custos mais previsíveis. A inflação, hoje em 5,2% nos últimos 12 meses, tem previsão de cair para 4,4% em 2026, abrindo espaço para redução da taxa de juros e maior fôlego às empresas. Além disso, a queda do câmbio, atualmente em torno de R$ 5,40, tende a beneficiar eventos internacionais e viagens ao exterior, além de aliviar a pressão sobre preços internos.

O presidente do Conselho do Turismo da FecomercioSP apontou algumas reflexões sobre viagens e eventos.
– Ser resiliente em cenário de esfriamento econômico;
– Custos mais previsíveis (não significa preços baixos);
– Pressões específicas (restrição de fornecedores e falta de mão de obra);
– Negociação e Planejamento (negociação e relacionamento tende a ter um preço positivo).

“O setor de turismo e eventos tem conseguido manter crescimento consistente, com demanda aquecida e custos mais previsíveis. É um momento de planejamento e de fortalecer relações de longo prazo”, concluiu Dietze.

O Brasilturis viaja a convite do Club Med

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