Nos últimos tempos, tenho acompanhado como a governança se tornou um diferencial competitivo no turismo corporativo. Mais do que um conjunto de regras, a governança envolve diretrizes claras, processos bem definidos, transparência nas decisões e alinhamento entre todas as áreas das empresas do setor: do RH ao financeiro, da liderança ao fornecedor.
Para que isso aconteça de forma estruturada e alinhada às melhores práticas do mercado, é essencial que as empresas estejam conectadas a redes que fomentem conhecimento, colaboração e representatividade dentro do setor de viagens corporativas.
Associações como Associação Latino-Americana de Gestão de Eventos e Viagens Corporativas (Alagev), Global Business Travel Association (GBTA) e a International Congress and Convention Association (ICCA) são fundamentais nesse processo, porque promovem espaços de troca, estudos técnicos, capacitações e articulação institucional.
Um exemplo da força desse ecossistema foi a GBTA Convention 2025, realizada em julho, em Denver (EUA), que reuniu mais de 5.3 mil profissionais de 50 países, sendo 24% de novos participantes. A delegação brasileira, organizada pela Alagev esteve presente, o que reforça o importante envolvimento do Brasil nesse debate global.
Participar ativamente dessas associações fortalece a governança interna, amplia a visão estratégica das empresas e posiciona o turismo corporativo como uma frente integrada à gestão organizacional. Governança se constrói com método, conexão e compromisso coletivo.