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Matheus Alves
Matheus Alves
Repórter - E-mail: matheus@brasilturis.com.br

BWH Hotels fortalece operação com escritório local e meta de 30 hotéis no Brasil

Sul, Sudeste e Nordeste estão na mira da BWH Hotels, com foco em conversões, multipropriedade e segmento de luxo

A BWH Hotels está reforçando sua presença no Brasil com um plano de expansão que prevê a chegada a novas praças e segmentos estratégicos. A rede hoteleira, que já conta com seis hotéis no país, mira abrir pelo menos 30 unidades nos próximos cinco anos.

“Temos uma presença forte no Nordeste, então a ideia é amplificar isso, aproveitar esse bom momento. Por isso, temos uma pessoa baseada na região para trazer novos negócios. Mas também queremos crescer no Sul e no Sudeste, onde temos uma penetração menor”, afirma Ricardo Manarini, gerente nacional da BWH Hotels.

Entre os destinos prioritários está a cidade de São Paulo (SP) bem como o interior paulista, incluindo destinos como Sorocaba (SP), Campinas (SP) e Ribeirão Preto (SP). No sul, o executivo também destaca Curitiba (PR), Porto Alegre (RS) e Foz do Iguaçu (PR). No Nordeste, cidades como João Pessoa (PB) e Aracaju (SE) também estão no radar, enquanto no Centro-Oeste, Goiânia (GO) desponta como mercado em transformação.

Estrutura local e novo escritório

Para dar suporte ao plano de expansão, a companhia inaugurou um escritório em Alphaville (SP). A abertura da filial permite um contato e suporte mais personalizado e dedicado às particularidades do mercado brasileiro, com contratos na língua e moeda local.

“Não adianta vir para cá e não entregar. Queríamos mostrar que temos estrutura para oferecer resultados. Por isso montamos uma equipe local, formada por brasileiros e preparada para atender as demandas do mercado nacional”, explica Manarini.

A equipe local reúne profissionais como Camila Zucoloto, gerente de Operações & BI; Larissa Vieira, especialista de Marketing; Viviane Amadei, líder de Vendas Corporativas; Karen Schmidt, diretora na América Latina; Sandra Roscito, diretora de Vendas; além de Mateus Cavalcante Jordão e Cláudia Godoy, ambos gerentes de Desenvolvimento Hoteleiro.

BWH Hotels
Camila Zucoloto, Ricardo Manarini, Cláudia Godoy, e Larissa Vieira (todos da BWH Hotels). Crédito: Matheus Alves/Brasilturis

BWH Hotels: modelo e tendências

A rede aposta em um modelo flexível, que combina franquias e soft brands, permitindo que hotéis independentes mantenham sua identidade enquanto acessam as ferramentas da companhia. “Muitos hoteleiros pensam que a rede vai chegar para impor padrão. Nossa postura é diferente, muito mais flexível, de sugerir do que impor. No final, garantimos autonomia e independência da gestão do hotel”, declara Manarini.

Um exemplo dessa flexibilidade e olhar da companhia para as particularidades locais é o recente contrato do grupo na Arábia Saudita. “Fechamos nove hotéis numa tacada só, sob a condição de administrarmos os hotéis, o que nunca fizemos em lugar nenhum. Então abrimos uma empresa de administração lá só para isso, justamente para atender essa necessidade do mercado”, conta

Atualmente, cerca de 80% do pipeline está focado em conversões, com espaço também para novos projetos. A multipropriedade é outro segmento em destaque, já representado pelo Wanderlust Experience Hotel, em Campos do Jordão (SP), integrante da BW Signature Collection.

No portfólio atual, estão o Majestic Ponta Negra Beach, da WorldHotels Elite em Natal, (RN), Best Western Premier Maceió (AL), Best Western Salvador (BA), Best Western Porto Seguro (BA) e o Best Western Caldas Novas (GO).

Segundo Manarini, o segmento de luxo é onde a rede observa maior tendência de crescimento, bem como o conceito wellness, tendência já adotada no Soul Spring Sacntuary Cuernavaca, recém-incorporado no México.

“Vemos muitos projetos focados em experiência, como hotéis em vinícolas, no sertão nordestino e no Centro-Oeste, além do avanço do glamping. São empreendimentos que unem exclusividade e contato com a natureza, mas sem abrir mão do conforto”, explica Manarini.

Aposta no trade turístico

No relacionamento com o mercado, a rede combina presença em feiras e ações específicas. “Fazemos road shows com hotéis parceiros, ações on demand e também participamos de grandes eventos como WTM, ILTM e, pela primeira vez este ano, da Equipotel, com o intuito de estar próximo do hoteleiro independente”, acrescenta Manarini.

Vale destacar que, em 2024, os seis hotéis brasileiros da rede faturaram mais de 86 milhões de reais, com expectativa de crescimento entre 6% e 10% em 2025, além de encerrar os próximos cinco anos com pelo menos 30 hotéis no país. “Acreditamos muito no Brasil, não só pela visão da companhia, mas pelo potencial estratégico do país dentro da América do Sul”, conclui.

 

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