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Kamilla Alves
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Câmara aprova despacho gratuito de bagagem de até 23kg em voos no Brasil

Projeto de lei restabelece gratuidade para malas de até 23kg, fim da cobrança por marcação de assento padrão e segue para análise do Senado

A Câmara dos Deputados aprovou, nesta terça-feira (28), o projeto de lei que restabelece o despacho gratuito de bagagem de até 23 quilos em voos domésticos e internacionais operados no país. A proposta, de autoria do deputado Da Vitoria (PP-ES), recebeu emenda do deputado Alex Manente (Cidadania-SP) e agora segue para votação no Senado.

Desde 2017, as companhias aéreas foram autorizadas a cobrar pelo despacho de bagagens, sob a justificativa de que a medida reduziria o preço das passagens – o que, segundo os parlamentares, não ocorreu. O autor da emenda afirmou que o setor faturou cerca de R$ 5 bilhões entre 2017 e 2024 com as tarifas, sem repassar benefícios ao consumidor.

O relator do projeto, deputado Neto Carletto (Avante-BA), manteve a cobrança de bagagem despachada em voos internacionais de companhias de baixo custo, para preservar a competitividade do setor. O texto aprovado garante, no entanto, o direito de levar uma mala de mão de até 12 kg e uma bolsa ou mochila adicional sob o assento sem custos extras.

A nova regra será incluída no Código Brasileiro de Aeronáutica, que também passa a obrigar as empresas a informar claramente as normas de bagagem em seus canais de venda. Além disso, se a bagagem de mão não puder ser acomodada na cabine por motivo de segurança ou capacidade, o despacho deverá ser gratuito.

O texto inclui ainda outras medidas de proteção ao consumidor, como a proibição do cancelamento do trecho de volta (no-show) sem autorização do passageiro e o fim da cobrança pela marcação de assento padrão em voos domésticos e internacionais operados no Brasil. A proposta também amplia garantias a passageiros com deficiência, determinando a cessão gratuita de até dois assentos adicionais quando necessário para equipamentos médicos ou ajudas técnicas.

Durante o debate, deputados favoráveis à proposta defenderam que o projeto corrige abusos e garante transparência nas práticas comerciais das companhias aéreas. Já os parlamentares contrários, principalmente do partido Novo, alertaram que a medida pode elevar o preço médio das passagens. Vale ressaltar que, agora, o texto segue para o Senado.

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