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Felipe Lima
Felipe Lima
Chefe de Redação - E-mail: felipe@brasilturis.com.br

Tarifa aérea cai 11% e insere 24% mais passageiros

Tarifa média caiu 11% em três anos e ampliou em 24% o número de passageiros, aponta levantamento do Ministério de Portos e Aeroportos

Levantamento do Ministério de Portos e Aeroportos (MPor), com base em dados da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), indica que a tarifa média das passagens aéreas domésticas caiu 11% entre janeiro e outubro de 2025 em comparação ao mesmo período de 2022, já descontada a inflação. O valor médio comercializado neste ano chegou a R$ 642,19, abaixo dos R$ 721,57 registrados três anos antes.

O estudo mostra que a queda é contínua: em 2023, a média havia sido de R$ 680,28; em 2024, de R$ 646,83. Segundo o MPor, essa trajetória está diretamente ligada a medidas implementadas pelo governo para aliviar custos operacionais das companhias aéreas.

Entre as ações mais relevantes está a negociação com a Petrobras, que levou à diminuição do valor do querosene de aviação (QAV) — insumo responsável por aproximadamente 40% dos gastos das empresas aéreas. Em outubro de 2025, o QAV estava 29% mais barato do que no mesmo mês de 2022.

“O preço do QAV caiu 29% e a tarifa média acompanhou essa tendência, com redução de 11% desde então. Também observamos um aumento de sete pontos percentuais nas passagens abaixo de R$ 500, que agora representam mais da metade dos assentos vendidos”, afirmou o ministro Silvio Costa Filho.

Aviação doméstica cresce 24% em três anos

A queda no preço médio da tarifa refletiu diretamente na demanda. Entre janeiro e outubro deste ano, mais de 83 milhões de passageiros viajaram em voos comerciais no Brasil, frente aos 67,1 milhões do mesmo período de 2022 — avanço de 24%.

Para o governo, os números demonstram que o setor vive um ciclo de retomada e expansão. “Estamos trabalhando para que mais brasileiros tenham acesso ao transporte aéreo. O avanço de 24% em três anos mostra o impacto positivo das medidas adotadas. Se mantivermos o ritmo até dezembro, a aviação doméstica deve ultrapassar a marca de 100 milhões de passageiros em um único ano, algo inédito no país”, disse o ministro.

O cenário reforça o otimismo para a alta temporada e consolida o movimento de reconstrução da conectividade nacional, apoiado tanto pela redução de custos quanto pelo esforço de ampliação da oferta e estabilização da malha aérea.

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