As companhias aéreas dos Estados Unidos começaram a aconselhar os clientes de que não precisam mais usar máscaras em seus voos, após uma decisão de um juiz federal da Flórida.
Os Centros de Controle e Prevenção de Doenças dos EUA (CDC) estenderam recentemente o mandato exigindo o uso de máscara no transporte público e nos centros de transporte até 3 de maio.
Mas uma decisão de Kathryn Kimball Mizelle, juíza distrital dos EUA, concluiu que a anulação “excede a autoridade estatutária do CDC e viola os procedimentos necessários para a regulamentação da agência”.
Após a decisão, a Administração de Segurança de Transportes dos EUA (TSA) disse em comunicado que “não aplicará mais suas Diretrizes de Segurança e Emenda de Emergência que exigem o uso de máscara no transporte público e nos centros de transporte”.
As companhias aéreas também reagiram rapidamente. “As máscaras não são mais necessárias em voos domésticos, voos internacionais selecionados (dependendo dos requisitos do país de chegada) ou em aeroportos dos EUA”, comentou a United em seu Twitter.
“As máscaras faciais não serão mais necessárias para nossos clientes e membros da equipe nos aeroportos dos EUA e em voos domésticos (embora possa haver algumas exceções com base nos requisitos locais ou do país)”, afirmou a American Airlines em seu Twitter oficial.
No mês passado, o grupo de lobby da indústria Airlines for America – que conta com companhias aéreas como AA, Delta, Jetblue, Southwest e United entre seus membros – escreveu uma carta a Joe Biden, presidente dos EUA, pedindo que ele abandonasse as restrições de viagem da era covid.
A carta afirmava que as medidas “não estão mais alinhadas com as realidades do atual ambiente epidemiológico”, acrescentando que “a ciência apoia claramente o levantamento do mandato da máscara, como demonstrado pelo quadro do CDC recentemente divulgado, indicando que 99% da população dos EUA não precisa mais usar máscaras dentro de casa”.
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