Início Site Página 1671

Porto de Galinhas comemora alta ocupação

0

Porto de Galinhas (PE) recebeu mais de 800 mil turistas neste ano e manteve uma média de 70% de ocupação nos principais hotéis e pousadas do destino. Os estados que mais emitiram turistas a Porto foram São Paulo, Minas Gerais, Distrito Federal, Paraná, Goiás, Rio Grande do Sul e Rio de Janeiro, de acordo com dados do Porto de Galinhas Convention & Visitors Bureau.

Para 2022, a expectativa do setor é grande. Atualmente, o destino conta com mais de 15 mil leitos, distribuídos em 17 grandes hotéis e 230 pousadas, além de 120 restaurantes e diversas empresas do ramo de turismo que, juntas, geram mais de 15 mil empregos diretos e indiretos.

“A retomada do turismo em Porto de Galinhas está sendo melhor do que esperávamos. Ano que vem devemos atingir a marca de 1 milhão de turistas com a volta dos estrangeiros. A hotelaria de Porto de Galinhas vai fechar o ano com um saldo muito positivo. Na alta temporada, por exemplo, que começa agora em dezembro, teremos a maior oferta de voos da Azul Linhas Aéreas para o Aeroporto de Recife, o que reflete diretamente na ocupação em Porto de Galinhas”, frisou Eduardo Tiburtius, presidente do do Porto de Galinhas Convention.

Ações promocionais

Ao longo deste ano, Porto de Galinhas esteve entre os cinco destinos mais vendidos entre as principais operadoras de viagens do país. Os resultados não foram em vão. No primeiro semestre, o destino realizou a campanha de vendas “21 mil motivos para amar Porto de Galinhas”, que capacitou quase mil agentes de viagens sobre o destino e gerou mais de R$ 400 mil em vendas para região.

Já no segundo semestre, o roadshow “Encontro com Porto de Galinhas” percorreu 12 cidades do Brasil e treinou mais de mil agentes de viagens, que ficaram por dentro de todas as novidades do destino, com objetivo de vender ainda mais Porto de Galinhas aos clientes.

Para fechar o ano, o destino promoveu, no dia 30 de novembro, a 5ª edição do SOU Porto de Galinhas, que premiou os 22 maiores vendedores do destino neste ano. Todas as ações realizadas foram coordenadas pelo Porto de Galinhas Convention & Visitors Bureau e Associação dos Hotéis de Porto de Galinhas.

“Pequena minoria”, diz Clia Brasil sobre casos de covid-19 em navios

0

A Clia Brasil repudiou a recomendação da Anvisa de suspensão provisória da temporada de cruzeiros no Brasil. Confirmada em outubro de 2021, os roteiros pela costa brasileira movimentaram cerca de 130 mil passageiros e tripulantes desde seu início em novembro, segundo a entidade.

De acordo com a Clia Brasil, os menos de 400 casos positivos identificados a bordo dos navios da Costa Cruzeiros e da MSC representam cerca de 0,3% do volume de passageiros e tripulantes movimentados na temporada até o fim de dezembro de 2021.

“Esses casos, em sua grande maioria assintomáticos ou com sintomas leves, foram identificados, isolados e desembarcados, conforme o protocolo vigente, assim como seus contatos próximos, representando pouca ou nenhuma carga para os recursos médicos de bordo ou em terra”, apontou a Clia em um dos trechos do comunicado.


Leia também


“Levando em conta que nenhum ambiente está imune à covid-19, vale destacar que os navios, no momento em que vivemos, oferecem um dos maiores níveis de proteção, destacando-se como uma das mais seguras opções de férias, devido ao seu ambiente muito mais controlado, em relação a outros tipos de viagem ou meios de transporte”, ressaltou outro trecho.

A Clia Brasil reforçou ainda que entre os protocolos está o teste diário de mais de 10% da tripulação e dos passageiros, além da obrigação de testes pré-embarque, vacinação completa obrigatória para hóspedes e tripulantes (elegíveis dentro do Plano Nacional de Imunização), menor ocupação no navio, uso de máscaras, entre outras medidas.

“Embora discordemos da recomendação dessa nota técnica, que se contrapõe ao que está ocorrendo em regiões como os Estados Unidos, Europa e Caribe, com operações de mais de 250 navios e 5 milhões de hóspedes embarcados, reforçamos o nosso compromisso em continuar colaborando e trabalhando ao lado da Anvisa, do Ministério da Saúde e das autoridades dos estados e cidades que recebem cruzeiros para promover a saúde e a segurança de todos”, concluiu a nota.

NEGí“CIO… o que é o que é?

0

Derivado do latim “negotium”, combinando o prefixo “neg” (advérbio de negação), do latim “negare”, ao termo OTIUM (folga, ócio), a palavra NEGÓCIO tenta, à sua maneira, expressar o “NÃO-ÓCIO”; isto é, quando se pratica um trabalho qualquer que não é associado ao lazer, mas sim a uma atividade econômica, comercial ou outra que, no seu âmago, visa obter qualquer forma ou modalidade de lucro.

Ou seja, NEGÓCIO tem a ver com atividades relacionadas a compras e vendas e literalmente procura caracterizar a “ausência de folga”, no qual se pratica qualquer tipo de “negociação”.

NEGÓCIO pode significar uma transação comercial (troca, mercância, etc.), uma atividade comercial (uma ocupação, profissão, emprego, ofício), uma “negociação” (acordo, pacto, convênio, etc.), um estabelecimento (loja, bazar, armazém, butique, etc.), um empreendimento (comercial, industrial e similares), uma empresa (firma, sociedade, organização, etc.), ou até mesmo uma pendência, um litígio, um conflito, etc.

Já ouvi a mesma palavra inserida em diversas expressões e contextos do nosso dia-dia: “que negócio é esse”, “tire esse negócio de cima da mesa”, “me traz este negócio aí”, “pega este negócio e jogue-o no lixo”, “este negócio não me cheira muito bem”, “não gostei deste negócio”, “que negócio estranho é esse”, “certamente, trata-se de um negócio da China” (negociação em que se leva vantagem; um acordo muito proveitoso), “é um negócio das Arábias” (um negócio atípico, de teor extraordinário ou extravagante), “um negócio de pai para filho” (um negócio que não visa lucro) e por aí vai quando não se sabe dar nome para algo (coisa, troço, lance, trem, objeto…).

Se nos aventuramos na história, poderemos descobrir que o comércio teve início com processos de troca (um ou mais bens e/ou serviços trocados por outro ou outros bens e/ou serviços), sem o uso de uma moeda: esse processo se chamava “escambo”. Este “acordo” poderia eventualmente ser considerado um “negócio” entre as partes envolvidas.

Mas, “viajando na maionese” (como bem diria um conhecido meu), o processo de “negociação” pode ter surgido na chamada “pré-história”, quando o homem ainda vivia em cavernas: “negociando”, por exemplo, um pedaço de carne (adquirido para a sua alimentação) por um pedaço de pau ou uma pedra afiada (cada uma das partes deve ter acreditado na concretização de um “acordo/negócio”, com um resultado de benefício mútuo.

Acredito, sinceramente, que o processo de “negociação” teve a sua origem nos primórdios dos tempos (não só entre seres humanos, mas também entre animais). Certamente devem existir milhares de formas de se realizar um “negócio”. Quem atua no mundo das viagens e do turismo deve ter presenciado ou até vivido um número sem fim de negociações B2B ou B2C (“business-to-business” e “business-to-consumer”), imprescindíveis para o desenvolvimento de suas atividades profissionais.

Apesar de todas estas variantes na compreensão do termo, eu não estaria de todo errado em afirmar que o conceito tradicional da palavra “negócio” é aquele aplicado ao desenvolvimento de uma atividade ou um acordo (de caráter comercial ou outro) com finalidade lucrativa e mutuamente benéfica. 

Escutamos, com freqüência, pessoas dizerem: “montei um negócio próprio”, “montei um negócio com mais dois sócios”, “montei um negócio que não tem qualquer tipo de concorrência”, “montei um negócio altamente lucrativo”, “montei um negócio que, aparentemente, não tem riscos”, e por aí vai.