O voo DT650, realizado nesta segunda-feira (19), no itinerário Luanda-Lisboa que foi operado pela companhia Hifly, ao serviço da Taag, foi registado e divulgado através das redes sociais uma situação de sobreaquecimento da cabine e blackout de iluminação. Na qualidade de cliente, a Taag solicitou de forma imediata um relatório ao prestador de serviço Hifly, tendo sido aberta uma investigação que incluiu entrevistas aos tripulantes e engenheiros, bem como, a verificação minuciosa dos equipamentos.

O resultado do relatório entretanto recebido, é claro ao afirmar que a causa do incidente não esteve relacionada com a aeronave, nem com a ação do pessoal navegante.

A causa-raiz desta situação está ligada a uma avaria do cais do aeroporto de Lisboa. Este estava inoperante e incapaz de assegurar a alimentação de energia da aeronave, entretanto posicionada em terra para o procedimento de desembarque e instruída para desativar motores e APU. Foi necessário solicitar a intervenção da ANA (entidade responsável pela gestão do aeroporto de Lisboa) para trabalhos de reparação, período no qual se registou o sobreaquecimento de cabine devido a falta de energia.

Apenas após a realização dos trabalhos de manutenção é que foi possível iniciar o desembarque de passageiros. Durante este processo os passageiros foram informados sobre a ocorrência e tranquilizados relativamente a sua segurança a bordo.


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