As principais companhias aéreas e entidades do trade dos Estados Unidos pediram à Casa Branca, nesta semana, o fim do teste obrigatório de covid-19 para embarques internacionais com destino a cidades americanas. Em carta, associações como a Airlines for America (representando a American Airlines, Delta e United), Iata e a US Travel Association dizem que a medida impacta negativamente o turismo no país, inibindo as viagens.
Ao pedir o fim dos testes para embarque, o trade dos Estados Unidos endereçou uma carta a Jeff Zients, responsável pelas ações do governo americano ao combate da covid-19, alegando que diferentes pesquisas apontam que a testagem antes da partida é um fator importante na decisão do turista de não viajar internacionalmente.
A carta do trade dos Estados Unidos destacou ainda que mais de 74,3 milhões de pessoas tiveram covid-19 nos EUA, o que significa que pelo menos 22% da população teve o vírus, indicando que as imposições não são eficazes para combater a transmissão.
Em dezembro de 2021, o governo do presidente Joe Biden impôs novas regras mais rígidas aos viajantes, exigindo a apresentação de um teste negativo (PCR ou antígeno) feito até um dia antes do embarque, ao invés de três dias.
Até o momento, a Casa Branca ainda não se pronunciou oficialmente sobre quaisquer decisões em relação aos testes de covid-19. Assim, desde a reabertura das fronteiras em novembro de 2021, o viajante que quer entrar nos EUA precisa ter passaporte, visto americano válido e apresentar os comprovantes de teste negativo coletado até o dia anterior ao embarque e de vacinação completa.
Apesar de não afetar diretamente as políticas de entrada no Brasil, uma decisão favorável do governo americano pressionaria as autoridades brasileiras a reverem as regras atuais. Hoje, qualquer viajante, brasileiro ou não, precisa apresentar um teste de PCR feito até 72 horas antes do embarque ou antígeno, feito até 24 horas antes, para retornar ao país.
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