A guerra da Ucrânia já perdura há 11 dias, trazendo novos problemas e preocupações às empresas do setor de viagens na região, que lutam para assegurar a repatriação de clientes, funcionários e suas famílias. As informações são da Skift.
Segundo a empresa de segurança internacional Global Guardian, os planos de emergência das empresas e de governos já foram responsáveis pela evacuação de 4 mil civis da região de conflito.
No entanto, ainda segundo o relatório, o maior desafio enfrentado foi a surpresa: até o dia do ataque, a expectativa era de que havia “15% de chance” da Rússia invadir a Ucrânia em sua totalidade. “(O avanço da invasão) continua improvável por conta da unificação dos blocos EUA – EU em sanções contra a economia russa”, aponta a análise.
Segundo a American Express Global Business Travel (Amex GBT), por conta da invasão, todos os meios de transporte da região se tornaram instáveis, foram paralizados ou tiveram eficácia fortemente reduzida.
“Você pode até conseguir um carro, mas o tráfego pesado transforma uma jornada de cinco horas em três dias, mesmo com pouca gasolina”, afirma a Amex GBT.
A corporação ainda aponta que conselheiros de todo o continente, incluindo parceiros da Bulgária e da Romênia, tomaram iniciativa para auxiliar as centenas de emigrantes da Ucrânia.
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Enquanto isso, agências como a CWT, Corporate Travel Management e BCD Travel afirmam ter passado as últimas semanas reunindo preparativos para evacuações durante a crise.
“Para clientes presentes na Ucrânia e países vizinhos, trabalhamos em estreita colaboração com eles e seus provedores de segurança nas últimas semanas para aconselhar e organizar discussões de evacuação individuais e em larga escala”, afirma a BCD Travel.
Já a CTM declarou estar trabalhando com “um pequeno número de clientes corporativos na transferência de funcionários para acomodação em outros países da União Europeia”.
“A atual estruturação da Europa foi alterada para sempre, independentemente do que acontecer a seguir – o status quo está mudando bem diante de nossos olhos”, disse Dale Buckner, CEO do Global Guardian. “Continuamos em um período muito delicado e incerto com a Rússia e a Ucrânia.”
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