Após o acidente envolvendo sua aeronave, na última segunda-feira (21), a China Eastern Airlines enfrenta as consequências. Além das perdas humanas com a queda do Boeing 737-800, a empresa registra retração após a retirada da frota de aeronaves do modelo envolvido no acontecimento.
A companhia aérea cancelou cerca de 89% de seus voos na terça-feira (22), de acordo com o provedor de dados de aviação chinês Flight Master. A China Eastern também vive momentos ruins tendo em vista a pandemia da covid-19, que reduziu o tráfego de passageiros e, em meio ao retorno, pode afastá-los ainda mais após a queda da aeronave.
“Acreditamos que a maior parte do impacto será no curto prazo. A indenização por si só não terá impacto relevante em nossas estimativas de valor justo. As possíveis ações regulatórias, incluindo multas, requisitos adicionais de segurança ou até mesmo aterramento de aeronaves, podem fazer uma diferença maior”, afirma Cheng Wang, analista de ações da Morningstar.
As ações da China Eastern teve as ações listadas no mercado onshore com queda acima de 6,5% um dia após o incidente. As partes negociadas em Hong Kong caíram quase 6%.
China Eastern e Boeing: medo de voar
Vários usuários de mídia social postaram sobre como ele alimentou seus medos de voar e alguns escreveram sobre mudar seus planos de viagem, especialmente depois que fotos dos destroços do avião e vídeos aparentemente mostrando sua queda foram amplamente compartilhados online.
A mídia local relatou longas filas no balcão da China Eastern no aeroporto de Guangzhou Baiyun, dizendo que alguns viajantes estavam buscando reembolsos de passagens após o acidente.
Elaine Shen, uma profissional de seguros de Xangai que se descreve como uma grande fã da China Eastern, disse que ficaria com a companhia aérea, mas agora só voaria em aviões fabricados pela Airbus, rival da Boeing.
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