A Avianca e a Viva Airlines agora fazem parte da mesma holding, a Avianca Group International Limited, conforme acordo anunciado nesta sexta-feira (29). O negócio, aprovado pelos acionistas majoritários de ambas as companhias, marca também a criação de um novo grupo, ainda sem nome, que controlará ambas as marcas.
Apesar da unificação do controle financeiro através da nova holding, não foi divulgado qualquer processo de rebranding ou conversão de aeronaves por parte da Avianca ou da Viva. Ou seja, as duas continuam operando com os respectivos nomes e frotas atuais.
Em comunicado, a Avianca afirmou que a unificação dos direitos econômicos ocorre após a maior crise da história do setor aéreo gerada pela pandemia da covid-19, obrigando uma movimentação estratégica para fortalecer o mercado.
A consolidação do negócio, que repassa o controle das operações da Viva na Colômbia e no Peru para a nova holding do Grupo Avianca, deve ocorrer mediante aprovação dos órgãos responsáveis, ainda sem data definida para ocorrer.
Até lá, as aéreas continuam as operações normalmente e, inclusive, concorrendo entre si por passageiros nos mercados em que ambas atuam.
“Este novo e forte grupo de companhias aéreas beneficiaria aos clientes por ter uma estrutura de custos mais eficiente que lhes permitiria oferecer preços ainda mais baixos, bem como uma malha de rotas que promoveria conectividade direta entre destinos, um forte programa de fidelidade e um serviço amigável e eficiente de acordo com as necessidades do viajante”, disse Roberto Kriete, principal acionista e presidente do Conselho de Administração da Avianca..
“Além disso, oferecería à Colômbia e à América Latina um concorrente novo e mais forte e sustentável ao longo do tempo, incentivando ambos players a permanecerem relevantes no mercado latino-americano”, continuou.
“Este é um dia importante para a Viva, pois é o cenário perfeito para continuar com nossa estratégia de crescimento e expansão, mantendo a bandeira de inclusão aérea e fortalecendo nossa empresa”, apontou Declan Ryan, sócio fundador da Viva, que passará a fazer parte do conselho de administração do novo grupo.
“Se no futuro as autoridades aprovarem a gestão dos dois grupos na mesma holding, isso incentivará o mercado de transporte aéreo a continuar crescendo, promovendo tarifas baixas para os usuários e um bom atendimento com a melhor pontualidade, dando a todos a oportunidade para voar para muitos destinos ao redor do mundo”, finalizou Ryan.
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