A Avianca está ampliando o portfólio de voos a partir do Brasil. A companhia irá introduzir o voo São Paulo (GRU) – Cartagena, destino de praia da Colômbia, a partir de 2023. A rota, porém, ainda precisa ser aprovada pelas autoridades de ambos os países antes de iniciar as vendas.
O voo da Avianca faz parte de um recém anunciado “pacote” de quatro frequências internacionais pedidos pela autoridade de aviação colombiana: Cartagena (CTG) – São Paulo (GRU), Cartagena – Santiago (Chile), Medellín (Colômbia) – Aruba, no Caribe, e Pereira (Colômbia) – Nova York (JFK).
As rotas exaltam o plano de expansão internacional da companhia, especialmente em mercados-chave, com destaque para o Brasil. Desde a retomada das operações da empresa no país, em 2021, a média de ocupação nas rotas, realizadas com aeronaves Boeing 787 para 180 passageiros, ficam em torno de 85%, operando 28 voos semanais, sendo 21 deles a partir de São Paulo.
“Atravessamos uma temporada muito sensível para as empresas aéreas, pela variação dos combustíveis e precificação das passagens, mas temos investido no mercado brasileiro e encontrando formas de melhor fazer nossa comercialização. Nisso, nossos parceiros do trade sempre tiveram grande importância, principalmente neste momento”, ressaltou David Aleman, diretor de Vendas da Avianca para a América do Sul e Central.
Para o decorrer do ano, a empresa não tem planos de expandir ou acrescentar novas rotas no Brasil. Contudo, a expectativa é positiva para as operações já consolidadas.
“Queremos mante os índices de ocupação em torno de 85%, dos quais temos operado desde a volta dos voos no Brasil, que representa 50% do nosso fluxo da América Latina”, destacou Gustavo Esusy, frisando ainda que o impacto gerado pela exigência de visto físico para os brasileiros entrarem no México só reverteu a demanda para outros destinos de praia operados pela aérea.
Avianca: foco no Brasil e parcerias
Recentemente, a Avianca e a Viva Air anunciaram um processo de unificação dos direitos econômicos em abril, em um negócio também aguarda aprovação das autoridades colombianas.
Apesar da empresa ter pedido agilidade das autoridades para aprovação da parceria, não foram divulgados mais detalhes sobre rebranding ou unificação de frota ou rotas.
Até a aprovação legal, as aéreas continuam as operações normalmente e, inclusive, concorrendo entre si por passageiros nos mercados em que ambas atuam.
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