As reservas da Ryanair do meio deste ano e das férias de Natal já superaram os níveis pré-pandemia. O presidente executivo Michael O’Leary, acredita que enquanto não houver fluxo de notícias sobre covid ou Ucrânia, as tarifas aéreas subjacentes “aumentarão em um dígito médio a alto para o ano inteiro”, contra sua previsão mais recente de crescimento de 3% ou 4%

“No momento, eles (reservas) são surpreendentemente fortes, pensamos que começariam a diminuir, mas na verdade as reservas antecipadas para o meio do prazo e para o Natal são mais fortes em termos de volume e preço do que eram pré-Covid”, comentou O’ Leary, que completou dizendo: “até agora tudo parece indicar que as pessoas estão mudando para a companhia aérea de menor custo e em todos os mercados é a Ryanair.”

A rival de baixo custo easyJet disse, nesta quinta-feira (13), que a demanda para os próximos meses estava se mantendo apesar da pressão sobre os orçamentos domésticos, enquanto a proprietária da British Airways, a IAG, também disse que seus resultados no terceiro trimestre foram melhores do que o esperado.

A Ryanair, ao contrário de muitas companhias aéreas, manteve seus pilotos e tripulantes atualizados com suas horas de voo durante a pandemia para aproveitar a rápida recuperação, voou um recorde de 16,9 milhões de passageiros em agosto e próximo disso novamente em setembro. A empresa espera transportar 166,5 milhões de passageiros até o final de março, significativamente à frente do recorde anual anterior de 149 milhões alcançado antes da pandemia.


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