Um sistema mais preciso de orientação vertical e lateral para pousos já está em operação na cabeceira 34 da pista do Aeroporto Internacional de BH. O segundo ILS CAT-I, Instrument Landing System Categoria 1, já amplamente utilizado na cabeceira 16, é um equipamento de aproximação de pouso por instrumento de precisão para auxiliar o piloto em condições meteorológicas desfavoráveis, com visibilidade restrita, principalmente com o aumento da frequência das chuvas e possibilidade de neblina.
A tecnologia avançada do instrumento permite informar, com exatidão, o alinhamento com o eixo da pista no plano horizontal e a trajetória eletrônica ideal de planeio para guiar a aeronave no plano vertical. De acordo com o Instituto Nacional de Meteorologia (INMET), a estação chuvosa em Minas Gerais, assim como em toda a região sudeste do país, ocorre entre os meses de outubro a março.
“A implementação do ILS na cabeceira 34 representa um avanço na confiabilidade durante as aproximações nessa pista nos períodos de chuva, quando as condições meteorológicas costumam trazer visibilidades mais baixas, principalmente com maior incidência de ventos”, ressalta o gestor de Planejamento e Segurança Operacional da BH Airport, Geovane Medina.
“Esta é uma iniciativa conjunta da BH Airport com o Comando da Aeronáutica, viabilizada pelo aporte total superior a R$ 20 milhões, e está totalmente alinhada ao pilar de segurança priorizado na gestão do nosso aeroporto”, reforça Medina, que completa dizendo: “contar com esse novo equipamento é um passo importante para o terminal, uma vez que estamos na terceira colocação de tráfego aéreo, seguindo São Paulo e Rio de Janeiro, sendo portanto, um player estratégico para o controle de tráfego aéreo do país”, afirma.
O investimento foi aplicado na aquisição do ILS CAT-1, modelo indicado para atender ao perfil do aeroporto, e nas intervenções relativas à estação meteorológica, à adequação da cabeceira 34 e ao PAPI – Precision Aproach Path Instrument (indicador de caminho de aproximação de precisão, que fornece informações visuais para orientar o piloto a manter a aproximação exata, no plano vertical). “O equipamento possibilita um ganho em torno de 500 metros na visibilidade para aproximação da cabeceira”, assinala Medina.
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